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Natal digital: 65% dos brasileiros vão comprar presentes pela internet

Pesquisa realizada pelo Facebook mostra que os brasileiros que querem evitar aglomerações recorrem ao e-commerce neste final de ano

E-commerce: pela primeira vez no país, o Natal poderá ter mais compras pela internet do que no varejo físico (Marko Geber/Getty Images)

E-commerce: pela primeira vez no país, o Natal poderá ter mais compras pela internet do que no varejo físico (Marko Geber/Getty Images)

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Carolina Ingizza

Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 18h40.

A pandemia mudou os hábitos de muitos brasileiros que tiravam o dia para ir ao shopping ou ao comércio de rua comprar os presentes de Natal. Nova pesquisa do Facebook mostra que 65% dos brasileiros planejaram comprar todos ou a maior parte dos presentes de Natal online.

Feito em novembro, o estudo ouviu 400 brasileiros com mais de 18 anos. Cerca de 40% dos entrevistados disseram que a sua situação econômica está pior neste Natal do que no ano passado. A média de gastos estimada para a data neste ano é de 605 reais, e quase 50% das pessoas pretende fazer compras de menor valor que em 2019.

Os itens mais desejados para o Natal são roupas (59%), brinquedos (39%), perfumes (34%) e cosméticos (25%). Nas compras online, o frete é fator decisivo para 65% dos entrevistados, seguido pelo prazo de entrega dos produtos (59%).

Entre aqueles que pretendem fazer compras online, a Lojas Americanas é o destino da maioria (38%). Depois, aparecem Magazine Luiza (18%), Mercado Livre (16%), Amazon (10%) e Casas Bahia (6%).

Mas nem todas as compras vão ser feitas nas gigantes do comércio eletrônico. Em 2020, os brasileiros estão usando também mais as redes sociais para procurar os produtos ou para fazer avaliações. No estudo, 66% dos entrevistados declararam que vão usar algum aplicativo da companhia para descobrir produtos e serviços para presentear e 59% vão usar para comprar e avaliar os produtos.

"Do ponto de vista econômico, os pequenos negócios chegam neste Natal como o grande destaque do ano, pois apesar de terem sido os mais afetados pela pandemia, conseguiram inspirar suas comunidades com resiliência e criatividade, mostrando grande capacidade de adaptação ao novo cenário e muitas vezes usando somente as plataformas digitais para se comunicar e vender”, afirma o diretor-geral do Facebook no Brasil, Conrado Leister.

No Relatório Global sobre a Situação das Pequenas Empresas, feito pelo Facebook em outubro, 88% dos pequenos negócios que usam as plataformas do grupo relataram que continuavam tendo pelo menos uma atividade geradora de receita. Ainda assim, 43% das pequenas empresas alegavam que o fluxo de caixa continuaria a ser um desafio pelos próximos meses. Apesar disso, 70% dos empreendedores disseram estar otimistas quanto ao futuro dos seus negócios.

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