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Grow, dona da Yellow, testará bicicletas elétricas em São Paulo

Nos mercados em que a Grow já atua, de bicicletas e patinetes elétricos, a meta é chegar a seis novas cidades ainda em fevereiro

BICICLETAS DA YELLOW: 6,9 milhões de quilômetros foram percorridos (Yellow/Divulgação)

BICICLETAS DA YELLOW: 6,9 milhões de quilômetros foram percorridos (Yellow/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 13h44.

Última atualização em 7 de junho de 2019 às 17h25.

A Grow, empresa que surgiu após a fusão da brasileira Yellow com a mexicana Grin, de patinetes elétricos e bicicletas compartilhadas, vai começar a testar bicicletas elétricas nas próximas semanas. A primeira cidade a receber os veículos será São Paulo. A empresa ainda não definiu se as bicicletas elétricas terão a bandeira Grin ou Yellow e o preço a ser cobrado ainda está em discussão internamente. Outros modais de transporte, como motos e até carros, de modelos que comportam dois passageiros, poderão ser os próximos a serem testados num futuro próximo.

“O sistema que a Grow tem agora é um sistema multimodal, uma plataforma onde podemos plugar qualquer tipo de veículo e já está integrada inclusive com o sistema de pagamentos. A ideia é testar vários veículos, sempre observando as particularidades dos mercados”, diz Ariel Lambrecht, fundador da empresa de transporte 99 e da Yellow.

Ele cita, por exemplo, a cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que, por ter um terreno irregular, com muitas ladeiras, pode ser um mercado promissor para bicicletas elétricas, por exemplo. “Vamos plugar o que fizer sentido para cada região”, completa.

Assim como os patinetes e as bicicletas, o desafio da Grow é a legislação. Muitas cidades não regulamentaram o assunto, ou seja, não determinaram quais as condições para empresas oferecerem bicicletas, patinetes, carros e motos compartilhadas. Questões como necessidade de estações fixas de retirada e entrega, velocidade média, locais de locomoção e estacionamento ainda precisam ser discutidas com cada prefeitura, o que, na prática, atrasa os testes. “Vamos respeitar e nos moldar à legislação de cada local”, diz Lambrecht.

Apesar de não revelar quanto investirá nas bicicletas elétricas e o montante que será gasto para expansão da área coberta, nas cidades em que já atua e nas novas onde estão chegando, dinheiro não é hoje uma preocupação para a Grow. No último dia 30 de janeiro, a startup brasileira Yellow e a mexicana Grin anunciaram a fusão das duas empresas ao mesmo tempo em que levantaram 150 milhões de dólares de investimentos com fundos que já eram sócios das empresas.

Nos mercados em que a Grow já atua, de bicicletas e patinetes elétricos, a expansão vai acelerar. A meta é chegar a seis novas cidades ainda em fevereiro: Vila Velha, Vitória, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Santos.

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