As operações da Vale no Japão, uma refinaria de níquel e um escritório, continuavam sem problemas. (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2011 às 17h25.
Rio de Janeiro - A Vale informou nesta quinta-feira que oferecerá total flexibilidade na administração de seus programas de embarques para o Japão, responsável por cerca de 11 por cento do faturamento da companhia no ano passado.
Apesar do forte terremoto e tsunami que abalaram o país asiático e causaram uma crise nuclear, a Vale informou que até o momento as vendas não foram afetadas. As operações da empresa no Japão também permanecem normais.
"De acordo com as informações disponíveis, o impacto nas siderúrgicas japonesas foi limitado apesar da extensão dos eventos naturais ocorridos, e a maioria delas voltou a operar", informou a Vale em um comunicado.
A companhia explicou que, se os clientes japoneses solicitarem, a empresa poderá aumentar ou reduzir volumes, mudar qualidade e tipos de produtos, além de redirecionar seus navios.
As operações da Vale no Japão --uma refinaria de níquel e um escritório-- também continuavam sem problemas.
A refinaria de níquel Matsuzaka, ao sul do Japão, possui 66 empregados. O escritório, onde trabalham 21 pessoas, foi esvaziado e os empregados estão trabalhando de suas casas ou de parentes.
"A Vale orientou seus empregados a trabalharem em suas casas ou em casas de familiares, por medida de segurança, devido à possibilidade de novos abalos sísmicos, dificuldades com o transporte público, e visando à economia de energia", explicou a compania.
"A Vale continuará a operar no país desta forma até que a situação se normalize", informou.
Em 2010 os embarques de minério de ferro e pelotas para o Japão somaram 30,8 milhões de toneladas, equivalentes a 10,5 por cento do total vendido pela empresa.
A Vale tem hoje 56 navios aguardando carregamento em portos, sendo nove destinados ao Japão.