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Sindicato cobra da GOL prioridade para contratar ex-Webjet

A categoria também quer prioridade da Gol Linhas Aéreas para a recontratação dos demitidos


	Avião da Webjet: no total, 850 funcionários serão demitidos
 (Divulgação)

Avião da Webjet: no total, 850 funcionários serão demitidos (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 14h43.

Rio de Janeiro - O Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) informou hoje (23) que vai dar orientação jurídica aos funcionários da sua base de atuação que serão demitidos da companhia aérea Webjet, no caso de dispensas que não cumprirem a convenção coletiva de trabalho da categoria. A categoria também quer prioridade da GOL Linhas Aéreas para a recontratação dos demitidos.

De acordo com a presidenta do SNA, Selma Balbino, a entidade pediu um comprovante por escrito da GOL que garanta prioridade aos funcionários agora demitidos no caso de necessidade de futuras contratações.

Ainda segundo Selma Balbino, na base do sindicato, que abrange 23 unidades da Federação, serão demitidos 40 profissionais de operação, entre check in e balcão, e 40 mecânicos. O número de trabalhadores que atuam nesses dois setores é 510 e 150, respectivamente.

No total, 850 funcionários serão demitidos. O fim das atividades da Webjet foi anunciado nesta sexta-feira pela GOL, que havia comprado a empresa em julho de 2011. A operação foi aprovada, no entanto, somente em 10 de outubro passado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“Eu acredito que o maior número de demissões ocorrerá em São Paulo, onde ficava o hub [centro de conexão] da Webjet”, disse Selma Balbino à Agência Brasil. O estado de São Paulo, assim como Pernambuco e Rio Grande do Sul, não integra a base do SNA.

A dirigente sindical informou ainda que há 20 dias enviou uma carta à direção do GOL cobrando informações sobre o encerramento das atividades da Webjet e o cumprimento da convenção coletiva no caso de demissões. Somente nesta sexta-feira, segundo a entidade, recebeu do diretor de recursos humanos da GOL, Jean Carlos Alves Nogueira, a confirmação das demissões.

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