Posto da Shell: a empresa resultante da fusão da Shell e da BG empregava cerca de 94.600 funcionários no fim de 2015 (Arnd Wiegmann/Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2016 às 16h33.
Londres - A petroleira Shell cortará mais 2.200 postos de trabalho, elevando sua meta de demissões para 12.500 até o fim do ano, disse a empresa anglo-holandesa nesta quarta-feira, à medida que aprofunda os ajustes para enfrentar os baixos preços do petróleo.
A Shell demitiu 7.500 funcionários e terceirizados no ano passado e já havia informado que 2.800 postos serão fechados com a integração com a BG Group.
Embora os cortes sejam pequenos ante o número total de trabalhadores do setor de petróleo e gás no mundo, o número de 12.500 demissões é comparável a toda a força de trabalho do Facebook, por exemplo.
A empresa resultante da fusão da Shell e da BG empregava cerca de 94.600 funcionários no fim de 2015.
A petroleira reduziu significativamente seus gastos anuais para menos de 30 bilhões de dólares e está vendendo ativos equivalentes a 30 bilhões devido à queda nos preços do petróleo, que levou a receita da empresa em 2015 ao menor patamar em uma década.
No Brasil, após fusão com a BG, a Shell tornou-se a segunda maior concessionária de áreas de petróleo, atrás apenas da Petrobras.