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Retiradas da Pimco impactam lucro da Allianz em gestão

Lucro operacional em braço de gestão de ativos recuou mais de um quarto no primeiro trimestre


	Allianz: desempenho da Pimco foi por anos uma fonte estável de recursos para a Allianz
 (Jan Pitman/Getty Images)

Allianz: desempenho da Pimco foi por anos uma fonte estável de recursos para a Allianz (Jan Pitman/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 08h52.

Frankfurt - A seguradora alemã Allianz viu o lucro operacional em seu braço de gestão de ativos recuar mais de um quarto no primeiro trimestre, com sua unidade Pimco, sediada na Califórnia, sofrendo saídas de investimento de 21,7 bilhões de euros (29,7 bilhões de dólares).

O desempenho da Pimco, que foi por anos uma fonte estável de recursos para a Allianz e que administra o maior fundo de bônus do mundo, tornou-se uma preocupação crescente após a saída de seu co-diretor de investimentos Mohamed El-Erian no início deste ano, na sequência de um confronto com o fundador da Pimco, Bill Gross.

A Allianz disse nesta quarta-feira que os clientes institucionais haviam se juntado aos investidores de varejo na retirada de fundos da Pimco. No entanto, as saídas da Pimco no último trimestre diminuíram ante as retiradas de 29 bilhões e de 36 bilhões de euros no terceiro e quarto trimestres de 2013.

A Allianz havia divulgado resultados preliminares para o primeiro trimestre na semana passada, dizendo que estava no caminho certo para alcançar sua meta de lucro operacional para o ano de 10 bilhões de euros. O lucro operacional na gestão de ativos caiu para 646 milhões de euros, ante 900 milhões em igual trimestre do ano passado, com as taxas de performance da Pimco sofrendo uma queda de 96 por cento.

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