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Peixe Urbano troca Rio por Florianópolis

O presidente da empresa, Alex Tabor, e todos os diretores vão para o novo local

Peixe Urbano: um dos motivos da mudança é o bom ambiente de negócios de tecnologia em Florianópolis (Germano Lüders/Exame)

Peixe Urbano: um dos motivos da mudança é o bom ambiente de negócios de tecnologia em Florianópolis (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2017 às 11h32.

Última atualização em 31 de janeiro de 2017 às 13h39.

Em março, o site de compras coletivas Peixe Urbano vai mudar sua sede do Rio de Janeiro para Florianópolis.

O investimento no novo projeto não foi divulgado, mas a empresa, que teve em 2016 seu melhor ano da história, encerrará 2017 com mais de 400 pessoas trabalhando no novo escritório – hoje, 350 ficam espalhadas em duas sedes no Rio. Em todo o país, são cerca de 450 funcionários.

Vão ser transferidas para a capital catarinense o setor financeiro, a engenharia de software, parte da área comercial, atendimento, conteúdo e publicação de ofertas – algumas das áreas, como engenharia de software, são divididas entre várias cidades.

O presidente da empresa, Alex Tabor, e todos os diretores vão para o novo local. No Rio, devem ficar entre 30 e 50 funcionários.

Os funcionários que desejarem se mudar devem ser mantidos nas mesmas funções, quem ficar no Rio não deve ser demitido, mas pode ser realocado.

Um dos motivos da mudança é o fato de Florianópolis estar entre as melhores cidades para se fazer negócio do país de acordo com diversos rankings, como o da Endeavor, além de estar se consolidando como um polo tecnológico e oferecer melhores alíquotas tributárias.

“Começamos o ano procurando a prefeitura para falar da nossa intenção de mudar e fizemos algumas consultas, planejando ir em 2018. As respostas foram tão rápidas que aceleramos o processo e vamos em março, quando o local estiver pronto”, diz Tabor.

A facilidade de contratar engenheiros e o custo de vida menor também influenciaram na mudança. Depois da euforia que marcou o mercado no início das compras coletivas, o Peixe Urbano sofreu uma queda enorme em suas receitas, até ser vendido para a chinesa Baidu em 2014 em troca do pagamento da dívida de 60 milhões. Desde então, a empresa afirma ter crescido 100% em 2015 e 40% em 2016.

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