Negócios

Kroton está confiante de que entregará metas para 2017

Mais cedo, a companhia divulgou estimativas para 2017, incluindo lucro líquido ajustado de 2,1 bilhões de reais, elevação de 5,6% ante 2016

Kroton: a Kroton citou expectativa de alta de 5,4% na receita líquida deste ano, para 5,485 bilhões de reais (Kroton/Divulgação)

Kroton: a Kroton citou expectativa de alta de 5,4% na receita líquida deste ano, para 5,485 bilhões de reais (Kroton/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 12 de maio de 2017 às 16h10.

São Paulo - A Kroton Educacional está confiante de que conseguirá alcançar as metas traçadas para o ano de 2017 e terá os remédios necessários para aplacar as preocupações concorrenciais sobre a fusão com a Estácio Participações , disseram nesta sexta-feira executivos do grupo em teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre.

"Temos bastante conforto de que o 'guidance' traçado para 2017 será entregue", afirmou o presidente da Kroton, Rodrigo Galindo.

Segundo ele, a empresa espera uma geração de caixa operacional robusta neste ano, muito embora não tenha divulgado projeção específica para esse indicador.

Mais cedo, a companhia divulgou estimativas para 2017, incluindo lucro líquido ajustado de 2,1 bilhões de reais, elevação de 5,6 por cento ante 2016.

Entre outros números, a Kroton citou expectativa de alta de 5,4 por cento na receita líquida deste ano, para 5,485 bilhões de reais.

Galindo afirmou que a companhia vem tendo reuniões frequentes no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acerca da fusão com a Estácio.

"Estamos confiantes e acreditamos ter os remédios para aplacar as preocupações concorrenciais levantadas pelo Cade", comentou.

Questionado sobre a política de dividendos, ele afirmou que, permanecendo as condições de mercado, a Kroton pode manter o patamar de 40 por cento para distribuição de lucros ao longo do ano.

Paralelamente ao balanço, a empresa anunciou que o conselho de administração autorizou elevar o percentual do lucro trimestral devolvido aos acionistas de 35 para 40 por cento.

"Essa decisão altera a relação de troca prevista na fusão", ressaltou o diretor financeiro da empresa, Frederico Brito e Abreu, lembrando que a Estácio teria consentido com a mudança.

Abreu disse, ainda, que a Kroton vê aceleração do percentual de investimento sobre receita líquida nos próximos trimestres. De janeiro a março, a empresa investiu o equivalente a 5,9 por cento, ante 3,2 por cento em igual período de 2016, de acordo com material de divulgação do resultado.

Os executivos também acham possível reverter a tendência de aumento das provisões com inadimplência a partir do segundo semestre.

"A curva de adimplência vem apresentando sinais de melhora, o que nos faz acreditar que provisão estaria perto de um ponto de inflexão", disse Galindo.

De acordo com o presidente, a Kroton vem adotando práticas conservadoras para reconhecimento de receita e provisionamento de crédito de liquidação duvidosa.

Nos três primeiros meses do ano, elevou em 211 por cento a provisão em ensino presencial, para 131,473 milhões de reais, e em 26 por cento em educação à distância (EAD), para 26,737 milhões de reais.

Pela manhã, a companhia divulgou alta de 17,6 por cento no lucro líquido ajustado do primeiro trimestre, sem considerar as operações da Uniasselvi, que foram vendidas em fevereiro de 2016.

Às 15h10, as ações ordinárias da Kroton Educacional subiam 1,15 por cento, a 15,88 reais, enquanto o Ibovespa ganhava 1,04 por cento.

Acompanhe tudo sobre:BalançosCogna Educação (ex-Kroton)Fusões e Aquisições

Mais de Negócios

Council of the Americas reúne líderes para discutir desafios e oportunidades na América Latina

Quem é e quantos milhões ganha o influenciador mais lucrativo do mundo

Empresa de call center compra negócio por R$ 35 milhões para cobrar dívidas até pelo WhatsApp

João Kepler quer captar R$ 1 bilhão em parceria inédita com escritório de investimentos