Nos últimos anos, a Hitachi reforçou sua presença no Brasil, onde tomou medidas para ampliar suas oportunidades de negócio através de alianças (Noel Vasquez/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 07h26.
Tóquio - A empresa japonesa Hitachi anunciou nesta quarta-feira que investirá até 2015 cerca de US$ 300 milhões no Brasil para fortalecer seus negócios com o objetivo de quadruplicar sua receita nesse país para US$ 1,5 bilhão.
A Hitachi, um dos maiores grupos japoneses de eletrônica industrial, detalhou em comunicado que espera potenciar no Brasil suas áreas de infraestrutura e inovação social, que compreende sistemas ferroviários, energéticos e de informação e telecomunicações.
Com o investimento, a companhia espera também aumentar sua capacidade de venda de aparelhos de ar-condicionado, equipamentos de emissão de televisão digital terrestre e maquinaria de construção, a fim de 'estabelecer um sistema de produção local' para 'expandir o negócio e as operações no Brasil'.
Segundo o grupo, o mercado relacionado com inovação social, 'principal foco da estratégia de crescimento global da empresa', se expandirá "consideravelmente", já que se espera que o Brasil siga investindo em infraestrutura perante a realização da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos, em 2016.
Nos últimos anos, a Hitachi reforçou sua presença no Brasil, onde tomou medidas para ampliar suas oportunidades de negócio através de alianças e operações como a compra, em outubro de 2011, da Linear Equipamentos Eletrônicos, empresa de transmissão de sinais televisivos.
Em seu plano de expansão, a japonesa também trabalhará para ampliar seus investimentos em usinas de energia térmica, "incluindo os sistemas de turbinas de gás e ambientais", acrescenta o comunicado.
A Hitachi, com sede em Tóquio e cerca de 320 mil empregados no mundo todo, obteve no ano fiscal 2011 um lucro líquido de 347,179 bilhões de ienes (US$ 4,43 bilhões), 45,6% mais que no ano anterior.
Seu lucro operacional alcançou 412,28 bilhões de ienes (US$ 5,27 bilhões), um retrocesso de 7,25% com relação ao ano fiscal 2010.