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Goldman Sachs investe em site suspeito de tráfico sexual

Banco possui 16% no grupo de mídia que controla o maior site de prostituição nos Estados Unidos

Goldman Sachs possui 16% de participação no conglomerado de mídia Village Voice - dono do maior site de prostituição dos Estados Unidos (Wikimedia Commons)

Goldman Sachs possui 16% de participação no conglomerado de mídia Village Voice - dono do maior site de prostituição dos Estados Unidos (Wikimedia Commons)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 4 de abril de 2012 às 16h24.

São Paulo - Depois de ser chamado de tóxico e destrutivo por um ex-executivo da casa, o Goldman Sachs enfrenta agora outra saia justa: envolvimento com tráfico sexual e prostituição.

Nesta semana, o jornal americano New York Times revelou que um fundo de private equity do Goldman Sachs possui 16% de participação no conglomerado de mídia Village Voice. O problema é que o grupo é dono do Backpage.com, maior site de tráfico sexual e prostituição dos Estados Unidos.

De acordo com a coluna de Nicholas Kristoff, do NYT, depois que a informação veio à tona, o banco rapidamente decidiu vender as ações que mantinha no Village Voice e se defendeu afirmando que não tinha nenhuma ligação direta com a operação.

Por ser uma companhia de capital fechado, pouco se sabe sobre os donos do Village Voice. De acordo com o jornal americano, além do Goldman, dois investidores independentes, Jim Larkin e Michael Lacey, detêm metade de participação no negócio.

O banco mantém participação no Village Voice desde o ano 2000. De acordo com o mercado, o Goldman pagou cerca de 30 milhões de dólares para entrar no negócio.

O Backpage.com foi incluído nos negócios do grupo somente em 2006. O site de prostituição detém 70% desse mercado nos Estados Unidos, segundo a consultoria americana AIM.

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