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Apresentado por CIEE

Conheça os vencedores do Prêmio Melhores Empresas para o Jovem Aprendiz, “o Oscar da Aprendizagem”

Vivo, Magazine Luiza, Itaú e Raízen são algumas das companhias que se sagraram campeãs na premiação, uma parceria do CIEE com o Ministério do Trabalho e Emprego e o Great

Melhores Empresas para o Jovem Aprendiz: prêmio é uma parceria do CIEE com o Great Place to Work e o Ministério do Trabalho e Emprego  (CIEE/Divulgação)

Melhores Empresas para o Jovem Aprendiz: prêmio é uma parceria do CIEE com o Great Place to Work e o Ministério do Trabalho e Emprego (CIEE/Divulgação)

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Publicado em 19 de dezembro de 2023 às 09h00.

Última atualização em 19 de dezembro de 2023 às 14h12.

“Eu acredito é na rapaziada”, diz Fernando Luciano Pereira, diretor de gestão de pessoas da Vivo (Telefônica Brasil), ao comentar o desempenho da companhia na primeira edição do Prêmio Melhores Empresas para o Jovem Aprendiz, anunciado na última segunda-feira, dia 11. A Vivo foi uma das 40 vencedoras e ainda faturou quatro prêmios especiais — destacou-se nos quesitos acolhimento, desenvolvimento interno, satisfação pessoal e diversidade e inclusão.

Atualmente, a companhia emprega 600 jovens aprendizes, e a meta para 2024 é chegar a mil. “Para atrair e reter esses jovens é preciso criar um ambiente receptivo e que favoreça o desenvolvimento deles”, explica Pereira. “Temos uma estratégia muito clara para que eles se preparem não só para o trabalho como para as constantes transformações do mundo.”

Melhores Empresas para o Jovem Aprendiz

O Prêmio Melhores Empresas para o Jovem Aprendiz foi criado pelo Centro de Integração Empresa-Escola, o CIEE, maior ONG do país no tema empregabilidade jovem, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego e a consultoria global Great Place to Work. Com o artista Marcelo Marrom e Maria Teresa Camilo, uma jovem aprendiz, como mestres de cerimônia, a primeira edição foi anunciada em um teatro absolutamente lotado em São Paulo.

Quem elegeu as 40 empresas vitoriosas foram os jovens aprendizes de todas as regiões do Brasil — todos eles puderam avaliar, anônima e espontaneamente, a companhia na qual trabalham.

A primeira edição já nasceu com um marco absolutamente único. Foram mais de 48 mil jovens participantes da votação e mais de 4,5 mil empresas avaliadas. O levantamento foi conduzido pelo instituto de pesquisa Toledo & Associados e validado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O prêmio é um marco no tema emprego jovem no país, sendo a primeira iniciativa a valorizar, a partir do olhar do jovem brasileiro, as empresas que efetuam um trabalho de excelência no Programa do Aprendiz.

“Nosso objetivo com esse prêmio é subir a barra da aprendizagem e garantir que cada vez mais organizações e empresas melhorem a forma como recebem, acolhem e desenvolvem os jovens aprendizes em nosso país”, disse Rodrigo Dib, superintendente do CIEE.

Rodrigo Dib, superintendente institucional do CIEE: programa Jovem Aprendiz é vantajoso para as empresas e para os participantes (Ciee/Divulgação) (CIEE/Divulgação)

Como funciona o programa Jovem Aprendiz?

Instituído pela chamada Lei da Aprendizagem, o programa Jovem Aprendiz funciona como uma ponte entre o mundo escolar e o mundo do trabalho, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de habilidades profissionais e competências variadas. Ao combinar aprendizado prático com educação formal, ajuda a preparar as novas gerações de profissionais de maneira inovadora e inclusiva.

“É um programa que abre muitas portas e que está me ajudando a desenvolver habilidades novas”, elogia Giovanna Moura, de 17 anos, que é jovem aprendiz do Magazine Luiza há dois meses. “Não me sinto diminuída ou sobrecarregada por ser jovem aprendiz, e sim desafiada a ir mais longe”. O Magazine Luiza foi uma das dez companhias com mais de 501 colaboradores que se sagraram campeãs — conheça a lista completa de vencedores a seguir.

“As empresas estão se conscientizando, cada vez mais, de que o programa Jovem Aprendiz é vantajoso também para elas e não só para os participantes”, afirma Rodrigo Dib, superintendente institucional do CIEE. “Essa premiação ajuda a destacar bons exemplos, para que mais empresas se engajem com o programa”.

“É a maior política pública de geração de empregos diretos no Brasil”, diz João Victor Motta, secretário do Departamento de Políticas de Trabalho para a Juventude do Ministério do Trabalho e Emprego. “A aprendizagem ajuda as empresas a construírem sua mão de obra no longo prazo. Para isso, é importante que os jovens ganhem tarefas efetivas e sejam submetidos a um processo qualificado de desenvolvimento”.

O cenário dos jovens aprendizes no Brasil

De acordo com os números divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, o acumulado de aprendizes deste ano chegou à marca de 560 mil contratações. Se todas as empresas do país cumprissem o que a lei determina, no entanto, o Brasil teria mais de 1 milhão de jovens aprendizes.

No ranking de contratações por atividade econômica, a indústria é responsável pelo maior número de inserções de jovens no mundo do trabalho por meio da aprendizagem, seguido da área de serviços e comércio. Os estados localizados no Sudeste lideram as admissões e somam 226 mil aprendizes, enquanto as federações do Sul acumulam 100 mil aprendizes e o Nordeste, 26 mil.

De acordo com o CIEE, o volume de aprendizes contratados cresceu cerca de 7% entre janeiro e outubro deste ano, enquanto no ano passado os números permaneceram estáveis. A renda familiar de 77% dos aprendizes não ultrapassa dois salários mínimos, índice que ressalta a importância do programa para a inclusão de jovens e adolescentes em vulnerabilidade.

Os mais de 48 mil votantes do Prêmio Melhores Empresas para o Jovem Aprendiz também foram convidados a avaliar a maneira como estão sendo acolhidos. Em uma escala de zero a 10, os jovens e adolescentes classificaram como 8,62 os esforços das organizações para que eles se sintam parte da equipe.

O quesito satisfação pessoal obteve a segunda melhor classificação e recebeu nota 8,57. Segundo 75% dos participantes, eles seriam muito felizes se fossem efetivados na empresa para a qual trabalham atualmente. A integração recebeu nota 8,36, seguida pelos quesitos diversidade e inclusão (8,19) e desenvolvimento interno (8,08).

Diversas porcentagens sugerem pontos que podem ser melhorados. Aproximadamente 60% dos respondentes, por exemplo, afirmam que o gestor dedica tempo para ouvi-los e apoiá-los — quase 40%, portanto, enfrentam o cenário oposto. Apenas 47% afirmam ter voz ativa nas reuniões de equipe e só 58% disseram ter acesso a treinamentos para o desenvolvimento pessoal.

A próxima edição do prêmio já tem data para acontecer, será em 2/12/2024.

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