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Apresentado por SIEMENS

A estratégia da Siemens para combater a perda de energia elétrica no Brasil

Ferramentas como o Gridscale X Meter Data Management, desenvolvido pela Siemens, podem acelerar o processo de transição energética para um modelo mais limpo e eficiente

Setor energético: digitalização tem o potencial de acelerar a transição energética para um modelo mais sustentável. (Siemens/Divulgação)

Setor energético: digitalização tem o potencial de acelerar a transição energética para um modelo mais sustentável. (Siemens/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 30 de outubro de 2024 às 10h00.

O setor de energia vive um período de transformações profundas, especialmente pela necessidade de integrar fontes limpas e renováveis de maneira eficiente. Neste contexto, especialistas destacam que a digitalização do setor tem o potencial de acelerar a transição energética para um modelo mais sustentável.

Modernizar as infraestruturas do sistema energético possibilita uma maior flexibilidade operacional, como explica Arturo Banderas, Head of Global Sales da unidade de negócio Grid Software da Siemens. “Por meio dela, é possível aplicar o uso de tecnologias mais avançadas, como a inteligência artificial (IA), que ajudam a otimizar processos, melhorar a eficiência e aumentar a confiabilidade da geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.”

O progresso desta transição varia de acordo com o nível de maturidade de cada mercado. “Os países têm diferentes pontos de partida, demandas e recursos financeiros. Consequentemente, eles progredirão em velocidades também diferentes para impulsionar a digitalização e a transição energética”, analisa Banderas.

No Brasil, um recente decreto do governo federal promete acelerar esta transformação por meio da renovação das concessões de distribuidoras de energia, com a expectativa de digitalizar completamente as redes até 2031. A medida busca garantir uma prestação de serviço mais adequada por parte das empresas, priorizando pontos como a satisfação dos consumidores e a responsabilidade de não interromper o fornecimento de energia mesmo em caso de eventos climáticos extremos.

“Os atuais contratos foram se distanciando da realidade das necessidades dos brasileiros. Vejo este momento como uma oportunidade de modernizar e exigir condições mais rigorosas de melhoria da qualidade da prestação de serviço", afirma o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Gerenciamento autônomo evita o desperdício de energia

Neste contexto de evolução, a Siemens, empresa especializada em infraestrutura inteligente e digitalização de indústrias, disponibiliza para seus clientes um software líder de mercado, com mais de 200 instalações, para análise de dados do consumo de energia gerenciando continuamente o fornecimento para mais de 500 milhões de pessoas.

Chamado Gridscale X Meter Data Management (MDM), a solução abre caminho para o gerenciamento autônomo das redes de energia (grid). A plataforma, robusta e escalável, usa algoritmos avançados de análise de dados para identificar padrões de consumo, detectar anomalias e gerar insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas.

Na prática, o MDM permite que as distribuidoras identifiquem e resolvam problemas com mais rapidez, incluindo perdas não técnicas, popularmente denominado como “gatos”. O furto de energia, além de acarretar milhões em prejuízo para as concessionárias, afeta diretamente a população com a redução da qualidade do fornecimento de energia. A solução apoia planejadores e operadores de rede a tomarem as melhores decisões.

A ideia é que os players trabalhem de forma mais inteligente. Segundo a Siemens, o MDM consegue identificar e resolver automaticamente 99,9% dos problemas de dados e reduz as reclamações de cobrança a quase zero.

A rede inteligente também oferece aos consumidores um maior controle sobre o uso de energia. Com a possibilidade de acompanhar o consumo diário, fica mais fácil identificar gargalos e criar estratégias que ajudem na redução das tarifas.

“O MDM atende ao atual modelo de consumo centrado na experiência do usuário. O cliente é quem decide quando, como e onde quer consumir. Esta personalização do atendimento proporciona tarifas mais justas, com base no consumo real de cada cliente”, avalia Banderas.

Energia renovável em escala

Para além da otimização de processos, a Siemens destaca que o MDM consegue integrar medidores de diferentes fontes de energia renovável distribuída, como energia solar e sistemas de armazenamento, à rede elétrica.

O Brasil, inclusive, é uma grande potência quando o assunto é transição energética. Segundo dados do relatório Accelerating the Clean Hydrogen Economy in Latin America, produzido pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Accenture, o Brasil gerou 89% de sua eletricidade a partir de energias renováveis ​​em 2023. Desse total, 60% vieram de hidrelétricas e 21% do setor eólico e solar.

Ainda segundo o documento, os números colocam ​o Brasil muito à frente de outros países como produtor de energia limpa. Em segundo está o Canadá, com 66% de sua produção vindo de energias renováveis, e em terceiro a Alemanha com 52%.

No caso do MDM, o sistema modular e agnóstico se integra facilmente à infraestrutura existente, gerando valor no curto prazo. A Siemens disponibiliza diferentes formas de implementação do sistema, sendo na nuvem, on premise e diferentes tipos de licenciamento, como perpétuo, subscrição ou software como serviço (SaaS) de forma de agilizar a se adequar aos processos de implementação do cliente.

Com a mudança para uma rede focada em fluxos de energia bidirecionais descentralizados impulsionados pelas iniciativas globais de descarbonização, a solução permite às concessionárias gerenciarem as novas demandas trazidas por este cenário, com um processo transparente ao público.

Com isso, a Siemens reforça o seu compromisso em liderar a transformação digital do setor elétrico junto a um propósito ainda maior: sustentabilidade. Ao otimizar redes e integrar fontes renováveis, a empresa não apenas promove maior eficiência energética mas também pavimenta o caminho para uma transição sustentável que beneficia consumidores, concessionárias e o meio ambiente, garantindo um sistema mais inteligente e resiliente.

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