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Embraer negocia com China produção de Legacy no país

Atual fábrica da empresa no país corre o risco de ser fechada; decisão deve ser concluída durante visita da presidente Dilma à China

O modelo Legacy 600: China tem potencial para 450 jatos excutivos em dez anos  (Divulgação)

O modelo Legacy 600: China tem potencial para 450 jatos excutivos em dez anos (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 20h46.

São José dos Campos, São Paulo - O vice-presidente de aviação comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, admitiu hoje que a empresa está negociando com o governo chinês a possibilidade de passar a fabricar no país jatos executivos da família Legacy. "Estamos conversando, essa é uma das alternativas que estamos estudando", afirmou o executivo.

Ele confirmou também que é esperada uma decisão durante a visita que a presidente brasileira, Dilma Rousseff, fará à China, em abril. Ele acredita que o mercado chinês tem potencial de mercado para cerca de 450 jatos executivos de porte médio como o Legacy nos próximos dez anos.

A fábrica que a Embraer tem em associação com a estatal Aviation Industries of China (Avic) estará 100% ociosa a partir de abril, porque até o final deste mês serão entregues as duas encomendas existentes de jatos comerciais do modelo ERJ-145, de 50 lugares, e, por isso, pode ser fechada.

A Embraer gostaria de passar a fabricar na sua fábrica nesse país um avião maior que o atual, mas a China está desenvolvendo seus próprios aviões e agora considera a empresa sua concorrente. Por isso, uma alternativa para não fechar a fábrica seria passar a produzir no local jatos executivos. A venda de jatos executivos responde por 20% da receita da Embraer.

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