Casa Jardim Nebraska: maior construtora de condomínios horizontais de SP, empresa detém 50% do market share do segmento na cidade (SEED INCORP/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 18 de janeiro de 2024 às 09h00.
Última atualização em 18 de janeiro de 2024 às 15h16.
Os condomínios horizontais nunca estiveram tão em alta como nos últimos anos. Com a pandemia, muitas famílias resolveram dar adeus aos apartamentos e foram morar em casas, em meio à natureza. Esse fenômeno, que não perdeu força, é uma das explicações para o sucesso da Seed Incorp, a maior construtora de condomínios horizontais de São Paulo. Há três anos, ela detém 50% do market share do segmento na cidade. “Nossos empreendimentos são voltados para quem tem o sonho de morar dentro de São Paulo como se estivesse de férias”, diz Fernando Montenegro, CEO da empresa.
Desde 2018, a companhia já lançou 20 condomínios, todos nas zonas sul e oeste da capital — foram 199 casas no total. O lançamento de dois empreendimentos nos arredores da Hípica Paulista, o Casa Jardim Nebraska e o Casa Jardim Praça Nebraska, foi um divisor de águas na história da empresa.
Projetados pelo arquiteto Albert Sugai, eles dispõem de residências de até 578 metros quadrados e com direito, cada uma delas, a piscina de borda infinita no rooftop. É um modelo que serviu de parâmetro para outros empreendimentos da construtora, que atingiu a marca de R$ 400 milhões de Volume Geral de Vendas (VGV) em 2023.
A companhia é conhecida por ter desenvolvido o conceito de Casa Jardim. Em resumo, ele prega a integração harmoniosa da natureza com a arquitetura, proporcionando espaços que valorizam o verde, o conforto e a qualidade de vida dos moradores. Ambientes espaçosos, funcionais e elegantes, com o objetivo de proporcionar o máximo de conforto e bem-estar aos moradores, são um denominador comum dos projetos da incorporadora.
“As pessoas estão mais interessadas em espaços abertos e em morar com mais qualidade de vida”, Montenegro observa. Os arquitetos contratados, como Gui Mattos e João Armentano, são instruídos a projetar jardins internos, pátios, varandas e áreas de lazer externas que favoreçam momentos de relaxamento, convívio e de contato com a natureza. “Nosso público-alvo são famílias e temos a missão de inovar para tornar todos os espaços convidativos para elas”, acrescenta o executivo.
A companhia já lançou empreendimentos — sempre construídos com práticas sustentáveis — em bairros nobres de São Paulo como Brooklin, Vila Nova Conceição, Campo Belo, Alto da Boa Vista, Ibirapuera, Jardim Paulistano e Cidade Jardim. “Só construímos condomínios dentro das cidades e não em regiões afastadas”, registra o CEO.
O plano de expansão da companhia, no entanto, prevê projetos em cidades como Campinas, Jundiai, São José dos Campos e Sorocaba — a um raio de cerca de 150 quilômetros, aproximadamente, da capital.
Em fase de estruturação para a chegada de novos investidores, a empresa só atua em áreas residenciais, nas quais a construção de edifícios não é permitida — em alguns trechos, até condomínios horizontais não podem sair do papel.
A aposta em condomínios do tipo espelha um posicionamento mais conservador da companhia em relação ao uso de recursos. Um empreendimento vertical, afinal, costuma levar cinco anos para ficar pronto, entre a compra do terreno e a entrega das primeiras unidades. Já o ciclo de execução de um condomínio como o Casa Jardim Nebraska é de cerca de três anos. “Não somos uma companhia que toma riscos desnecessários”, afirma Montenegro.
Um fator determinante para quem planeja sair de um apartamento para morar em uma casa é a segurança. Daí os investimentos da Seed Incorp para entregar empreendimentos extremamente seguros — sempre com direito a câmeras de segurança nas áreas internas e externas e portarias e guaritas blindadas, entre outros itens. “Ninguém troca um apartamento por uma casa se não se sentir igualmente seguro”, admite o CEO.
Parte dos empreendimentos da incorporadora tem direito a academia projetada pela Cia Athletica. As casas têm quatro pavimentos, todas dispõem de um jardim privado 100% integrado ao living e de um rooftop privativo com infraestrutura para uma área gourmet com piscina de borda infinita.
Em São Paulo, os imóveis da companhia custam entre R$ 5 milhões e R$ 18 milhões. “Com a sequência de quedas da Selic, prevemos um ciclo de vendas extremamente positivo”, conclui Montenegro.