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Como as vencedoras de Melhores e Maiores chegaram até junho

Veja as estratégias de algumas das empresas premiadas nesta segunda para enfrentar um cenário mais difícil


	Linha de cozinha Liberty, da Whirlpool: negócios vão bem, mas não tanto quanto nos últimos cinco anos
 (Divulgação)

Linha de cozinha Liberty, da Whirlpool: negócios vão bem, mas não tanto quanto nos últimos cinco anos (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 16h02.

São Paulo – O ano passado foi um dos mais desafiadores para as 500 maiores empresas do país, com uma expansão de apenas 1,8% no faturamento, segundo a edição especial Melhores e Maiores de EXAME. A patinada na economia não reduziu, porém, o otimismo da maioria das empresas em relação ao primeiro semestre de 2013.

Para Armando Valle, vice-presidente de relações institucionais da Whirlpool, neste ano, os negócios estão indo bem, mas não tanto quanto nos últimos cinco anos. “O mercado está menos aquecido, mas ainda há muito o que crescer pelo Brasil em todos os segmentos em que atuamos”, disse o executivo. A empresa é a dona das marcas Brastemp e Consul.

Segundo Tadeu Carneiro, diretor geral da CBMM, sua empresa também encontrou bons espaços na primeira metade deste ano. Especialista na extração e beneficiamento de nióbio, a CBMM conseguiu superar a instabilidade do semestre.

“Ainda assim, acreditamos que as empresas que vendem aços comuns acabam sendo prejudicadas com a volatilidade do setor. Por termos apostado nas vendas de produtos de maior valor agregado acabamos ficando mais protegidos de qualquer sobe e desce do segmento em que atuamos”, disse Carneiro.

Instabilidade

Segundo Ricardo Vescovi, presidente da Samarco, desde a crise de 2008, o setor de mineração enfrenta um mercado volátil. Para o executivo, o maior desafio da Samarco, neste começo de ano, foi lidar com a volatilidade dos preços.

“Neste primeiro semestre, registramos uma boa demanda dos nossos produtos, mas os preços têm sido uma condição não muito favorável para nossas operações. Registramos boa demanda, mas estamos tendo que lidar com os preços, que é uma condição para todos nesse mercado de minério de ferro”, afirmou Vescovi. “No entanto, conseguimos lidar com isso muito bem com isso."


Já para Alexandre Birman, presidente da Arezzo, a empresa passa hoje por um cenário favorável, mesmo com algumas indefinições do cenário macroeconômico do país. “Acredito que empresas menores, de algumas dezenas de lojas, tem sofrido mais com uma retração do consumo, do que nós, que estamos consolidados e alcançamos 400 lojas neste primeiro trimestre”.

Semestre positivo

Para a Ipiranga, premiada como a melhor do setor de atacado, o primeiro semestre foi positivo. O incentivo do governo à compra do carro zero continua alimentando a expansão da frota e, por tabela, a demanda por combustíveis. "A demanda por gasolina e etanol permaneceu aquecida", afirmou o diretor superintendente da companhia, Leocádio Antunes Filho.

O executivo lembrou que o diesel também rendeu mais vendas. Tradicionalmente ligado ao setor de carga e transporte pesado, a demanda de diesel cresceu com a necessidade de escoar a safra agrícola recorde da primeira metade do ano. "Somente no primeiro trimestre, houve um aumento de 6% em volume nas nossa vendas", afirmou Antunes Filho.

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