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Chrysler ignora pedido de recall de 2,7 milhões de carros

Montadora recusou pedido do National Highway Traffic Safety Administration dos Estados Unidos de reparar veículos que podem pegar fogo


	Jeep Grand Cherokee: modelo foi investigado pelo National Highway Traffic Safety Administration e pode apresentar risco 
 (Divulgação)

Jeep Grand Cherokee: modelo foi investigado pelo National Highway Traffic Safety Administration e pode apresentar risco (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 4 de junho de 2013 às 16h31.

São Paulo – Não é comum, mas a Chrysler recusou o pedido do National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), departamento de segurança de trânsito dos Estados Unidos , de recall em 2,7 milhões de carros da marca Jeep.

O órgão regulador alega que os veículos podem pegar fogo após colisões traseiras. Já a montadora americana afirma que eles são seguros e não apresentam defeitos aparentes.  Os modelos envolvidos no recall são: o Grand Cherokees, fabricado entre 1993 e 2004 e o Jeep Liberty, produzido entre 2002 e 2007.

De acordo com o departamento de trânsito americano, nos últimos três anos, os veículos foram investigados e ficou comprovado de que em caso de batidas, eles podem apresentar vazamento de gasolina e, consequentemente, explosões.

Mais de 20 acidentes com o modelo Grand Cherokee resultaram em incêndios e mortes, afirmou o órgão regulador.  Já os problemas com o Jeep Liberty foram pelo menos cincos também com óbitos.

Para a Chrysler, no entanto, nas conclusões do departamento deveriam constar também  as modificações de melhoria feitas pela montadora nos últimos anos. 

"Acreditamos que as conclusões iniciais da NHTSA são baseados em uma análise incompleta dos dados  e estamos empenhados em continuar a trabalhar com o órgão para resolver esse desentendimento", afirmou a companhia, em nota.

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