Negócios

Britânica WPP avalia aquisições de agências digitais

Fischer & Friends, NBS e NeogamaBBH estão no radar do conglomerado inglês de serviços de marketing

CEO da WPP, Sir Martin Sorrell: As agências convencionais, neste momento, não despertam interesse de seu conglomerado (Oli Scarff/Getty Images)

CEO da WPP, Sir Martin Sorrell: As agências convencionais, neste momento, não despertam interesse de seu conglomerado (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 13h36.

São Paulo - Mais três agências digitais estão no radar do conglomerado inglês de serviços de marketing WPP. A compra deve ser fechada nas próximas semanas. Sérgio Amado, presidente do Grupo Ogilvy, que pertence à multinacional britânica, tem acompanhado a movimentação do setor e afirma que "nem tudo que está à venda interessa, porque nem tudo vale a pena". E, mais do que isso, avalia que as compras dos grandes grupos estrangeiros estão focadas na área digital. As agências convencionais, neste momento, não despertam interesse.

Apesar da sinalização, desde a venda, há quase um ano, da agência tradicional de propaganda Talent para o outro grande conglomerado que disputa liderança no cenário global do setor com o WPP - o francês Publicis -, o mercado interno de fusões e aquisições de empresas de publicidade e marketing esquentou.

Atiçados pelo preço aventado para a concretização do negócio de R$ 150 milhões - valor nunca assumido pelas partes - , os donos de agências brasileiras ainda não pertencentes a redes internacionais começaram a considerar a venda de seus negócios. Ou total, ou em parte. Quando consultados, entretanto, todos dizem que estão sendo procurados. É a velha tática comercial de não demonstrar interesse para valorizar o passe.

Na atual condição de assediadas estão, pelo menos, três agências entre as 20 maiores do ranking nacional: Fischer & Friends, NBS e NeogamaBBH. As duas primeiras são nacionais e tanto Mario D' Andrea quanto Cyd Alvarez, sócios dos empreendimentos, admitem conversas. A outra tem cerca de 30% do capital no portfólio da rede inglesa BBH e, portanto, como diz Alexandre Gama, sócio majoritário, em caso de qualquer proposta, os ingleses seriam consultados primeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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