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BB prevê estabilidade em inadimplência no segundo semestre

Opinião é do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine

Bendine: "A tendência é de que a inadimplência permaneça nos níveis atuais no segundo semestre" (Germano Lüders/EXAME)

Bendine: "A tendência é de que a inadimplência permaneça nos níveis atuais no segundo semestre" (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 12h17.

São Paulo - O Banco do Brasil estima que a taxa de inadimplência deve se manter estável no segundo semestre, depois de um leve recuo registro entre o primeiro e segundo trimestres.

Segundo o presidente-executivo da maior instituição financeira do Brasil, Aldemir Bendine, "a tendência é de que a inadimplência permaneça nos níveis atuais no segundo semestre".

Mais cedo, o Banco do Brasil divulgou lucro de segundo trimestre acima do esperado, a 3,357 bilhões de reais, com um índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias de 2 por cento, menor que os 2,7 por cento registrados um ano antes e que os 2,1 do primeiro trimestre do ano.

O executivo comentou ainda que a carteira de crédito da instituição vai ter maior participação de empresas, enquanto o segmento de varejo, de empréstimos à pessoa física, vai ter um crescimento menor.

O banco encerrou o segundo trimestre com um crescimento de 17,4 por cento na carteira de crédito, para 383,38 bilhões de reais. Os financiamentos corporativos tiveram alta de 21,4 por cento enquanto o crédito a pessoa física subiu 21,2 por cento.

Para Bendine, o Brasil pode ser afetado pela crise econômica global, que deveria ser combatida com aperto fiscal do governo, não com mais oferta de crédito.

O executivo disse ainda que a exposição do Banco do Brasil à dívida dos Estados Unidos é de 1,3 bilhão de dólares e que a instituição não tem planos para aquisições no curto prazo por causa da crise econômica global.

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