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André Esteves renuncia a cargo de conselheiro da BM&FBovespa

A operadora da bolsa paulista disse que seu Conselho de Administração se reunirá "oportunamente" para indicar um substituto


	O banqueiro André Esteves: procuradores se preparam para formalizar acusações contra o banqueiro
 (Jin Lee/Bloomberg)

O banqueiro André Esteves: procuradores se preparam para formalizar acusações contra o banqueiro (Jin Lee/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 08h51.

São Paulo - A BM&FBovespa informou que o banqueiro André Esteves, preso desde a última quarta-feira em um desdobramento da operação Lava Jato, renunciou ao cargo de conselheiro de administração da companhia, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira.

Esteves, que também renunciou a todos seus cargos no Grupo BTG Pactual, havia sido eleito para a posição no Conselho da BM&FBovespa por assembleia realizada em 30 de março, com mandato previsto até agosto de 2017.

A operadora da bolsa paulista disse que seu Conselho de Administração se reunirá "oportunamente" para indicar um substituto até a próxima assembleia geral, quando deverá ser eleito novo conselheiro para completar o mandato.

O Conselho da BM&FBovespa conta com mais 10 membros e é presidido por Pedro Pullen Parente. Na semana passada, diante da prisão de Esteves, a BM&FBovespa havia afirmado que a ausência do banqueiro do Conselho da companhia não afetava o funcionamento regular dos negócios e dos órgãos de governança da empresa.

No domingo, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e transformou a prisão temporária de Esteves --que era presidente-executivo e chairman do Banco BTG Pactual e da BTG Pactual Participations-- em preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.

Procuradores se preparam para formalizar acusações contra o banqueiro por suposto envolvimento no escândalo de corrupção investigado pela Lava Jato.

A companhia de investimentos em imóveis comerciais BR Properties também tem Esteves como membro de seu Conselho, no cargo de presidente. Na quinta-feira, quando a prisão do banqueiro ainda era temporária, a companhia disse que havia decidido naquele momento mantê-lo no cargo.

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