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Amazon pode entrar no consórcio de mapas HERE, dizem fontes

Amazon está em negociações com um consórcio sobre adquirir uma participação na empresa de mapeamento digital de alta definição HERE, disseram fontes


	Here: em agosto, a BMW, Audi e a Mercedes acertaram a compra da divisão de mapas da Nokia por 2,5 bilhões de euro
 (Krisztian Bocsi/Bloomberg)

Here: em agosto, a BMW, Audi e a Mercedes acertaram a compra da divisão de mapas da Nokia por 2,5 bilhões de euro (Krisztian Bocsi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 17h36.

Frankfurt - A Amazon está em negociações com um consórcio de montadoras alemãs sobre adquirir uma participação na empresa de mapeamento digital de alta definição HERE, disseram nesta quinta-feira duas fontes da indústria familiarizadas com o assunto.

Em agosto, a BMW, Audi e a Mercedes acertaram a compra da divisão de mapas da Nokia por 2,5 bilhões de euro, como parte dos planos de desenvolvimento de carros autônomos.

Desde então o consórcio começou a negociar com novos parceiros em potencial, principalmente na indústria automotiva. Agora, a Amazon surgiu como uma possível acionista.

"A Amazon assumiria uma parcela como parte de um acordo mais amplo para assegurá-la como uma fornecedora de serviços de computação em nuvem", disse uma fonte familiarizada com as conversas.

O consórcio precisa de capacidade computacional para garantir que os mapas possam lidar com atualizações em tempo real de tráfego e condições de estradas usando dados coletados a partir de sensores em milhares de carros Mercedes, BMW e Audi. Assumir uma participação na HERE pode fazer sentido estrategicamente para a Amazon, que está lançando novos serviços de entregas em uma -ou duas- horas em grandes cidades dos Estados Unidos e Europa e precisa de mapas exatos, em tempo real, para competir com rivais pela melhor logística.

A Audi, divisão de luxo da Volkswagen, a Daimler, controladora da Mercedes-Benz, e a BMW não quiseram comentar se estavam em negociação com a Amazon. As divisões da Amazon na Alemanha e nos EUA não responderam a pedidos de comentários.

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