Negócios

Advogados dizem que Martin-Artajo está confiante

Ex-gerente da JPMorgan estava no comando da equipe que fez apostas gigantes em investimentos que deflagraram em perdas bilionárias no início de 2012


	Fachada do prédio-sede do banco JPMorgan: companhia teve perdas bilionárias após investimentos de crédito corporativo no início de 2012
 (Eduardo Munoz/Reuters)

Fachada do prédio-sede do banco JPMorgan: companhia teve perdas bilionárias após investimentos de crédito corporativo no início de 2012 (Eduardo Munoz/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 23h06.

Nova York - Os advogados do ex-gerente de estratégia de negócios na capital britânica do JP Morgan Chase Javier Martin-Artajo disseram nesta terça-feira que seu cliente está "confiante" de que ele vai ser "inocentado por qualquer irregularidade" nas investigações sobre as perdas bilionárias em operações financeiras da instituição.

Martin-Artajo estava no comando da equipe que fez apostas gigantes em investimentos de crédito corporativo, que deflagraram em perdas bilionárias no início de 2012. Ele era responsável pela supervisão das operações de Bruno Iksil, o investidor conhecido como a "baleia de Londres", em função do tamanho de suas apostas. Promotores norte-americanos estão planejando apresentar acusações contra Martin-Artajo e outro ex-funcionário do JP Morgan, segundo pessoas familiarizadas com a situação.

Em comunicado, a empresa de advocacia Norton Rose Fulbright, disse que Martin-Artajo tem "cooperado com cada inquérito interno e externo" no Reino Unido. "O ex-funcionário do JP Morgan está confiante de que ele vai ser inocentado , uma vez que a "reconstrução completa e justa desses eventos complexos seja concluída", acrescentou o comunicado.

Em 2012, a então diretora de investimentos do JP Morgan Ina Drew ordenou que os operadores do escritório de investimentos em Londres realizassem operações para proteger o banco da turbulência econômica na Europa. Mas, quando os mercados viraram abruptamente, entre abril e o começo de maio do ano passado, as instruções de Drew pareceram ter chegado tarde demais para evitar perdas gigantescas, estimadas em US$ 2 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasbancos-de-investimentoEmpresasEmpresas americanasFundos de investimentoIrregularidadesJPMorganMercado financeiro

Mais de Negócios

Essa startup usa IA para saber se o cliente dentro da loja está feliz — e disposto a comprar mais

Mercado de arte deve ter segundo ano seguido de queda, diz relatório

Esta holding fundada em Manaus projeta faturar meio bilhão de reais em 2025

Companhia aérea testa sinal sonoro para evitar fura-filas em embarques