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Acionistas da Cosan aprovam cisão parcial

Acionistas aprovaram também a incorporação, pela Cosan Log, da parcela cindida, que corresponde às atividades de logística da Cosan


	Terminal da Cosan no Porto de Santos, em Santos
 (Andrew Harrer/Bloomberg News)

Terminal da Cosan no Porto de Santos, em Santos (Andrew Harrer/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 21h20.

São Paulo - Os acionistas Cosan Indústria e Comércio e da Cosan Logística aprovaram em assembleias realizadas nesta quarta-feira a cisão parcial da Cosan e a incorporação, pela Cosan Log, da parcela cindida, que corresponde às atividades de logística da Cosan.

"A cisão visa à segregação das atividades da Cosan para que cada segmento de negócio dedique-se a sua especialidade de atuação", disse a empresa em fato relevante, confirmando os planos da companhia.

As empresas informaram ainda que, em decorrência da cisão parcial, a totalidade das ações de emissão da Cosan Log até então detidas pela Cosan foi cancelada e, subsequentemente, foram emitidas 405.856.814 novas ações de emissão da Cosan Log, as quais foram atribuídas aos acionistas da Cosan, na proporção de 1 para 1.

As ações da Cosan Log serão negociadas no Novo Mercado da BM&FBovespa a partir de quinta-feira, sob o código "RLOG3".

A cotação base inicial das ações da Cosan Log, para efeito do calculo dos índices para a abertura dos negócios, refletirá a proporção relativa de 10,53 por cento aplicado ao preço de fechamento da ação da Cosan nesta quarta-feira, de 37,60 reais.

O papel fechou em baixa de 4,4 por cento nesta quarta-feira.

A proporção de 10,53 por cento representa a parcela do patrimônio líquido da Cosan que foi vertido para a Cosan Log, conforme laudo de avaliação, segundo a empresa.

A Cosan anunciou a criação da empresa de logística em fevereiro, em investida que seguiu divulgação de proposta de incorporação da empresa de transporte ferroviário ALL pela Rumo, companhia do segmento logístico da Cosan.

A incorporação da ALL está sendo analisada pelo Cade, o órgão antitruste brasileiro, uma avaliação que somente deve ter uma definição no início do próximo ano.

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