Mundo

Veneza enfrenta novo dia de inundação no domingo

Depois das 11h (hora local), o nível da água atingiu 130 centímetros, inundando completamente a emblemática Praça de São Marcos

Turistas tiram fotos na Praça de São Marco inundada em Veneza, dia 16/11/2019 (Manuel Silvestri/Reuters)

Turistas tiram fotos na Praça de São Marco inundada em Veneza, dia 16/11/2019 (Manuel Silvestri/Reuters)

share
E

EFE

Publicado em 17 de novembro de 2019 às 10h39.

Roma - A água do mar voltou neste domingo a inundar parte da cidade de Veneza, como sua Praça de São Marcos, mas o pico máximo é esperado após às 12h (hora local), embora, segundo as previsões, não deva tão sério quanto o da última terça-feira.

Depois das 11h (hora local), o nível da água atingiu 130 centímetros, inundando completamente a emblemática Praça de São Marcos, e a prefeitura da cidade recomendou aos cidadãos o máximo cuidado durante as próximas horas.

A previsão é de que a maré aumente 155 ou 160 centímetros por volta das 13h (hora local), situação que será agravada pela presença do vento siroco no Adriático, embora exista da previsão da maré melhorar gradualmente a partir de hoje.

Como precaução, todos os museus municipais de Veneza estarão fechados durante todo o dia, com exceção do Museu Correr, dedicado à história da cidade e localizado na Praça de São Marcos.

Nas ruas, alguns estabelecimentos permanecem fechados, mas aqueles que decidiram abrir suas portas, utilizam proteções de metal e madeira para impedir que a água molhe tudo.

O governo italiano decretou estado de emergência em Veneza após a enchente de terça-feira, já considerada histórica, e aprovou a alocação de 20 milhões de euros para os primeiros socorros, com compensação de 5 mil euros para os moradores afetados e até 20 mil euros para os comerciantes.

A prefeitura calcula que os danos sofridos por conta da enchente chegam a 1 bilhão de euros.

Acompanhe tudo sobre:EnchentesItáliaTurismoVeneza

Mais de Mundo

Banco Central da China estreia mecanismo de swap e mobiliza US$7 bilhões

Economia chinesa perde fôlego e Pequim deve estimular consumo interno, afirma FMI

Pequim e Xangai entram no top 10 de classificação global das cidades em 2024

Tulou: a arquitetura circular da China antiga reconhecida como Patrimônio Cultural da Unesco