Mundo

Soldados da Costa do Marfim aceitam acordo para terminar motim

Soldados rebelados paralisaram cidades por todo o país produtor de cacau da África Ocidental desde sexta-feira

Soldados da Costa do Marfim: "nós acabamos de devolver o controle das entradas da cidade para a polícia nessa manhã, e estamos voltando para nossos quartéis" (Luc Gnago/Reuters)

Soldados da Costa do Marfim: "nós acabamos de devolver o controle das entradas da cidade para a polícia nessa manhã, e estamos voltando para nossos quartéis" (Luc Gnago/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 16 de maio de 2017 às 11h10.

Bouake - Os líderes de um motim militar nacional na Costa do Marfim aceitaram uma proposta do governo de bônus de pagamentos e concordaram em voltar aos quartéis e pôr um fim a sua revolta, disseram à Reuters dois porta-vozes do grupo na cidade de Bouake nesta terça-feira.

"Nós aceitamos a proposta do governo... Nós estamos voltando para os quartéis agora", disse o sargento Seydou Kone, um dos líderes da revolta.

Os soldados rebelados, que paralisaram cidades por todo o país produtor de cacau da África Ocidental desde sexta-feira, rejeitaram um acordo anterior anunciado pelo Ministro de Defesa, Alain-Richard Donwahi, na noite de segunda-feira.

De acordo com a proposta aceita pelos soldados, 8.400 amotinados --principalmente ex-combatentes rebeldes que ajudaram o presidente Alassane Ouattara a chegar ao poder-- vão receber um bônus de pagamento imediato equivalente a 8.400 dólares.

"Nós acabamos de devolver o controle das entradas da cidade para a polícia nessa manhã, e estamos voltando para nossos quartéis", disse o sargento Cisse, outro porta-voz do grupo, se referindo a Bouake, o epicentro da revolta.

Acompanhe tudo sobre:Costa do MarfimExército

Mais de Mundo

Irã vive dia de normalidade após ataques israelenses que causaram ao menos duas mortes

Estados Unidos aprovam venda de armas por US$ 2 bilhões para Taiwan

Ao menos dois militares iranianos foram mortos em ataque israelense

Israel ameaça o Irã após ataque e adverte que escalada seria um “erro”