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Sindicatos franceses ameaçam deixar F1, Roland Garros e Cannes sem energia

Protesto faz parte das ondas de manifestações contra a reforma da Previdência implementada pelo governo Macron

F1: sindicatos franceses miram no GP de Monaco para apresentar demanda contra reforma (Josef Bollwein/SEPA.Media/Getty Images)

F1: sindicatos franceses miram no GP de Monaco para apresentar demanda contra reforma (Josef Bollwein/SEPA.Media/Getty Images)

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Publicado em 23 de abril de 2023 às 13h33.

Os sindicatos do setor de energia da França ameaçam deixar sem luz alguns dos eventos mais importantes do país, em protesto contra a reforma da Previdência do governo Emmanuel Macron

Em carta aberta, sindicados ligados à Confederação Geral do Trabalho (CGT) ameaçaram cortar o abastecimento de eventos como o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, o Torneio de Roland Garros, de tênis, e o festival de cinema de Cannes, caso o governo Macron não retroceda na reforma.

A reforma da Previdência na França foi apresentada em forma de decreto, um artifício que o governo tem a prerrogativa de usar legalmente, mas que levou a protestos massivos no país nas últimas semanas.

"Macron prometeu 100 dias para apaziguar, e nós prometemos 100 dias de ação e de raiva", afirma o comunicado sindicatos, publicado após o encerramento do Conselho Geral dos sindicatos da Federação Nacional Mineira Energética CGT.

"O Festival de Cinema de Cannes, o Grande Prêmio de Mônaco, o Torneio de Roland Garros e o Festival de Avignon poderiam terminar na escuridão! Não deixaremos passar!", dizem os sindicalistas no texto.

No caso do GP de Monaco, embora seja realizado no principado, a prova é inteiramente dependente da rede elétrica francesa. Ainda que a prova em si possa ser realizada com geradores próprios, um corte no fornecimento de energia impediria a presença de público.

  • Mais tradicional das provas da Fórmula 1, o GP de Monaco está marcado para o fim de semana de 26 a 28 de maio;
  • Roland Garros, um dos quatro Grand Slams do tênis mundial, também começa no mesmo fim de semana e tem previsão de durar até 11 de junho.

O governo francês ainda não havia se pronunciado sobre o caso até o início da tarde deste domingo, 23.

(Com informações da Agência O Globo)

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