O Presidente dos EUA, Joe Biden (Evelyn Hockstein/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de maio de 2022 às 20h35.
Os esforços do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) desacelerar a inflação estão aumentando a possibilidade de aumento do desemprego, crescimento mais lento e até recessão, perspectivas que podem criar novas dores de cabeça para o governo Joe Biden.
O presidente dos Estados Unidos e seus conselheiros já estão tendo de lidar com a mais alta inflação em quatro décadas, além de oscilação na confiança do consumidor e adversidades decorrentes da guerra entre Rússia e Ucrânia.
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No entanto, eles sustentam que a economia está bem posicionada para enfrentar os desafios, apontando para fatores como um mercado de trabalho forte e o desemprego próximo do mais baixo nível em 50 anos.
"Nossa economia está em uma transição do que tem sido a recuperação mais forte da história americana moderna para o que pode ser um período de crescimento mais estável e resiliente que funciona melhor para as famílias", disse neste domingo, 22, o diretor do Conselho Econômico Nacional, Brian Deese, à CNN.
A equipe tenta implementar uma estratégia que busca melhorar a visão dos americanos sobre a economia. Uma das propostas é aumentar as viagens domésticas de Biden para divulgar os pontos positivos econômicos e os esforços do governo na redução dos preços ao consumidor. Também está sendo desenhado um contraste mais forte entre sua agenda de política econômica e a dos republicanos.