Mundo

Presidente da Câmara dos EUA se recusa a escutar russos

Republicano John Boehner rejeitou um pedido de diplomatas russos para tentar convencer legisladores americanos a não intervir na Síria


	Presidente da Câmara norte-americana, John Boehner: republicano não quis ouvir argumentos russos sobre a Síria
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Presidente da Câmara norte-americana, John Boehner: republicano não quis ouvir argumentos russos sobre a Síria (Kevin Lamarque/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 23h45.

Washington - O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, rejeitou nesta quarta-feira um pedido de diplomatas russos para tentar convencer legisladores americanos a não intervir na Síria, informou a 'CNN'.

Em comunicado, Michael Steel, porta-voz do presidente da câmara baixa, declarou que Boehner 'recusou o pedido da embaixada russa de reunir-se com uma delegação (do Congresso)'.

A missão, que os russos esperavam que pudesse ser recebida na próxima semana, contaria, por solicitação de Moscou, com vários legisladores russos que pretendiam explicar sua postura contra a intervenção militar na Síria.

Os Estados Unidos dão por provado que o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, usou, no último dia 21 de agosto, armas químicas em grande escala e provocou a morte de mais de 1.400 pessoas nos arredores de Damasco.

Por sua parte, a Rússia se opôs a que o Conselho de Segurança das Nações Unidas adote uma resposta contundente contra Assad pelo uso deste armamento por considerar que não existem provas que respaldem a acusação de culpabilidade contra o regime sírio, um aliado de Moscou.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússia

Mais de Mundo

Parlamento de Israel aprova lei que bane agência da ONU para palestinos

China reforça controle sobre minerais raros essenciais para fabricação de chips de computador

EXAME terá pesquisas exclusivas nos estados decisivos para a eleição dos EUA

EXCLUSIVO: Trump tem 48% e Kamala, 47% em Nevada, diz pesquisa EXAME/Ideia