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Premiê do Reino Unido defende decisão de se juntar aos EUA em ataques 'limitados' a alvos Houthis

Sunak enfrentou questões sobre por que os legisladores britânicos não foram consultados sobre a ação militar e não descartou a possibilidade de aderir a novas campanhas militares se os ataques Houthis continuarem

Sunak enfrentou questões sobre por que os legisladores britânicos não foram consultados sobre a ação militar (Anthony Devlin/Getty Images)

Sunak enfrentou questões sobre por que os legisladores britânicos não foram consultados sobre a ação militar (Anthony Devlin/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 15 de janeiro de 2024 às 18h01.

Última atualização em 15 de janeiro de 2024 às 18h17.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse ao Parlamento britânico, nesta segunda-feira, que os ataques do país a alvos Houthis no Iêmen, conduzidos ao lado dos Estados Unidos, foram "limitados, não em escala" e ocorreram em resposta a uma ameaça aos navios britânicos.

Sunak enfrentou questões sobre por que os legisladores britânicos não foram consultados sobre a ação militar e não descartou a possibilidade de aderir a novas campanhas militares se os ataques houthis continuarem.

Ataques dos EUA

Quatro jatos Typhoon da Força Aérea Real participaram dos ataques liderados pelos EUA na semana passada em locais usados pelos rebeldes apoiados pelo Irã, que têm atacado navios comerciais no Mar Vermelho. Os EUA afirmam que os ataques de sexta-feira atingiram depósitos de armas, instalações de radar e centros de comando Houthi.

Sunak disse aos parlamentares que os jatos britânicos tinham como alvo locais de lançamento de drones e mísseis balísticos, e que a avaliação inicial do Reino Unido era que todos os 13 alvos planejados foram destruídos, sem vítimas civis. Ele destacou que o objetivo era "degradar e perturbar" a capacidade dos Houthis de lançar ataques.

Participação da Inglaterra

O premiê ressaltou que a participação britânica "pretendia ser uma ação única e limitada e esperamos que os Houthis recuem agora e acabem com os seus ataques desestabilizadores". Mas acrescentou: "não hesitaremos em proteger a nossa segurança, o nosso povo e os nossos interesses quando necessário".

Keir Starmer, líder do principal partido de oposição do Reino Unido, o Partido Trabalhista, disse que apoiou a ofensiva da semana passada, mas que espera mais abertura do governo no futuro. "Se o governo está propondo novas ações, então deveria dizê-lo e expor o caso, e teremos que considerar isso caso a caso com base no mérito", disse ele. Fonte: Associated Press.

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