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Policial que matou jovem negro em Chicago tinha ficha

O presidente Barack Obama disse, hoje, ter ficado "profundamente incomodado" com o vídeo em que policial dá 16 tiros em um adolescente negro


	Violência policial: chefe da Polícia e o prefeito de Chicago lançaram na terça-feira à noite um pedido solene de calma
 (Scott Olson / Getty Images)

Violência policial: chefe da Polícia e o prefeito de Chicago lançaram na terça-feira à noite um pedido solene de calma (Scott Olson / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 10h51.

O policial branco Jason Van Dyke, que aparece em um vídeo dando 16 tiros em um adolescente negro até a morte, tinha pelo menos 20 acusações contra ele, mas nunca sofreu sanções disciplinares - de acordo com uma base de dados.

O presidente Barack Obama disse, hoje, ter ficado "profundamente incomodado" com o vídeo.

"Como todos os americanos, eu fiquei profundamente incomodado com o vídeo do letal tiroteio do Laquan McDonald, de 17 anos", escreveu o presidente, em seu perfil no Facebook.

"Nesse feriado de Ação de Graças, peço a todo mundo para manter todos aqueles que sofreram uma trágica perda em seus pensamentos e orações, e que sejam gratos à esmagadora maioria dos homens e mulheres de uniforme, que protegem nossas comunidades com honra", completou Obama.

O presidente declarou ainda que está "pessoalmente agradecido ao povo da minha cidade por manter os protestos pacíficos", referindo-se à Chicago, onde vivia.

As 20 queixas de cidadãos feitas contra o policial Jason Van Dyke desde 2011 estão abaixo da média de demandas, segundo o programa de informação sobre os procedimentos policiais da Universidade de Chicago.

Ainda assim, Van Dyke se encontra entre o "pequeno grupo" de agentes responsáveis por um "desproporcional" número de reclamações.

O impactante vídeo publicado pouco depois de Van Dyke ter sido acusado de homicídio doloso reavivou o debate sobre o uso da força por parte da Polícia nos Estados Unidos.

O chefe da Polícia e o prefeito de Chicago lançaram na terça-feira à noite um pedido solene de calma, pouco antes de tornar público o chocante vídeo. Um juiz determinou à Polícia que o vídeo fosse tornado público no máximo até quarta-feira.

É a primeira vez em 30 anos que um policial de Chicago é acusado de homicídio doloso por uma morte em serviço.

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