Mario Monti, que neste domingo poderia receber a incumbência de formar o novo governo do país, se tornou uma das grandes esperanças dos italianos (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2011 às 13h40.
Roma - Uma pesquisa com 500 entrevistas por telefone revelou neste domingo que as eleições antecipadas deixaram de ser a opção preferida pelos italianos, metade dos quais apoia um governo liderado pelo economista Mario Monti, cotado para o cargo de primeiro-ministro após a renúncia de Silvio Berlusconi.
Segundo o levantamento do Instituto Piepoli, apenas 22% dos cidadãos preferem o pleito antecipado.
Os dados, segundo o vice-presidente do Instituto Roberto Baldassari, citado pela imprensa italiana, confirmam 'a tendência descendente' desta opção, cujo apoio em apenas dois dias - entre 8 e 10 de novembro - caiu de 55% para 38%.
Mario Monti, que neste domingo poderia receber a incumbência de formar o novo governo do país, se tornou uma das grandes esperanças dos italianos. Um eventual governo liderado por ele teria o apoio de 58% dos cidadãos, segundo a pesquisa.
Já o governo de Silvio Berlusconi, que apresentou renúncia neste sábado, recebeu o respaldo de apenas 24% dos entrevistados da pesquisa, elaborada na última sexta-feira.