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Pequena cidade dos EUA abre primeira loja pública de maconha

O uso recreativo da maconha tomou um forte impulso durante os últimos anos nos EUA


	Maconha: North Bonneville apostou em 'entrar totalmente na indústria'
 (Pablo Porciuncula/AFP)

Maconha: North Bonneville apostou em 'entrar totalmente na indústria' (Pablo Porciuncula/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 21h17.

Seattle - A pequena cidade de North Bonneville, no estado de Washington, se transformou neste sábado na primeira dos Estados Unidos a inaugurar uma loja pública de venda de maconha, ou seja, uma propriedade da prefeitura, que foi pensada para fomentar o turismo.

O Rincón del Cannabis, como foi batizado o novo estabelecimento, está situado na entrada desta cidade de menos de mil habitantes e dá as boas-vindas aos vários turistas que se aproximam para visitar o pitoresco povoado ou praticar windsurf.

Segundo as previsões da prefeitura, o Rincón del Cannabis poderia gerar cerca de US$ 2,7 milhões durante seu primeiro ano de operação, que engrossariam notavelmente os cofres municipais e aliviariam as atuais dificuldades orçamentárias pelas quais passa a cidade.

Segundo o jornal local 'The Columbian', enquanto a maioria das cidades no estado de Washington tentou impedir a abertura de negócios relacionados com a maconha desde que seu consumo recreativo foi legalizado em novembro de 2012, North Bonneville apostou em 'entrar totalmente na indústria'.

O uso recreativo da maconha tomou um forte impulso durante os últimos anos nos EUA e atualmente já são quatro os estados onde é legal (Colorado, Washington, Oregon e Alasca), além da capital federal, Washington D.C., onde prefeitura e Congresso mantêm uma disputa aberta sobre a questão.

Em nível federal, o consumo recreativo de maconha está proibido, mas desde que começou a onda de legalizações em 2012 nos estados de Washington e Colorado, o gabinete do presidente Barack Obama se comprometeu a não perseguir a violação da lei federal naqueles estados que tenham declarado legal o uso de cannabis. EFE

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