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ONU deve retirar proibição de diamantes da Costa do Marfim

País tem pressionado o Conselho de Segurança para acabar com o embargo de diamantes, posto em prática em 2005, na sequência da guerra civil de 2002-2003


	Garimpo de diamantes na Costa do Marfim: resolução propõe a suspensão da proibição de exportação de diamantes e o alívio no embargo de armas imposto em 2004
 (Issouf Sanogo/AFP)

Garimpo de diamantes na Costa do Marfim: resolução propõe a suspensão da proibição de exportação de diamantes e o alívio no embargo de armas imposto em 2004 (Issouf Sanogo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 20h31.

Nações Unidas/Abidjã - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas está prestes a retirar parcialmente um embargo de armas sobre a Costa do Marfim e remover a proibição das exportações de diamantes do país, disseram diplomatas nesta sexta-feira, apesar das alegações de especialistas da ONU de que a medida não impediu a venda ilegal de diamantes brutos.

O país, situado no oeste da África e saindo de uma crise que durou uma década e culminou com uma breve guerra em 2011, tem pressionado o Conselho de Segurança para acabar com o embargo de diamantes, posto em prática em 2005, na sequência da guerra civil de 2002-2003.

A resolução elaborada pela França, e que circulou entre os 15 membros do conselho, propõe a suspensão da proibição de exportação de diamantes e o alívio no embargo de armas imposto em 2004 para permitir que as forças do governo possam comprar armas leves sem a aprovação de um comitê da ONU. O governo ainda terá de notificar o comitê sobre todas as compras.

O Conselho deverá aprovar a resolução na próxima semana."Há consenso", disse um diplomata de um país membro falando sob condição de anonimato.

O Conselho de Segurança fez uma mudança similar no ano passado em relação a um embargo de armas à Somália, a fim de permitir que o governo em Mogadíscio fortaleça suas forças de segurança.

Com a missão de paz da ONU na Costa do Marfim reduzindo o seu tamanho, os diplomatas disseram que o conselho também quer que Abidjan seja capaz de aumentar as suas forças.

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