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Obama afirma que Estados Unidos frearam Estado Islâmico

Obama concedeu a entrevista antes das informações sobre um ataque aéreo americano na Síria contra o "Jihadista John"


	Barack Obama: "Desde o início, nosso primeiro objetivo é conter, e o temos contido. Eles não ganharam terreno no Iraque"
 (JIM WATSON/AFP)

Barack Obama: "Desde o início, nosso primeiro objetivo é conter, e o temos contido. Eles não ganharam terreno no Iraque" (JIM WATSON/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 13h25.

Os Estados Unidos frearam o avanço do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), garantiu o presidente americano, Barack Obama, em uma entrevista televisionada, apelando para uma intensificação da ofensiva para acabar com as operações dos terroristas.

A entrevista concedida à ABC News foi gravada na quinta-feira na Casa Branca, horas após o início de uma grande operação das forças curdas iraquianas, apoiadas pelos bombardeios aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, para recuperar a cidade de Sinjar, no norte do Iraque, até então controlada pelo EI.

A cidade foi tomada nesta sexta-feira pelas forças curdas.

"Eu não acredito que eles estão ganhando força", disse Obama. "Desde o início, nosso primeiro objetivo é conter, e o temos contido. Eles não ganharam terreno no Iraque", declarou em referência ao Estado Islâmico.

"E na Síria, vão e vem. Mas não vemos um avanço sistemático do EI no terreno", ressaltou.

Obama concedeu a entrevista antes das informações sobre um ataque aéreo americano na Síria contra o "Jihadista John", o britânico que assassinou vários reféns estrangeiros.

O EI controla vastos territórios na Síria, devastada desde 2011 por um conflito cada vez mais complexo, que causou mais de 250.000 mortes, e no Iraque.

"O que ainda não conseguimos fazer é decapitar por completo as suas estruturas de comando e controle. Fizemos alguns progressos na tentativa de reduzir o fluxo de combatentes estrangeiros", explicou Obama.

"Parte de nosso objetivo deve ser recrutar parceiros sunitas mais eficazes no Iraque para agir em vez de simplesmente se defender", acrescentou.

O presidente advertiu que o conflito regional persistirá "até que a situação política seja resolvida na Síria."

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