Mundo

Ministra da África do Sul confirma entrada de 5 países no Brics, além de recusa da Argentina

Naledi Pandor afirmou que há espaço para se usar mais moedas locais e menos o dólar no comércio entre as nações do grupo

O Brics negocia internamente para avaliar se pode haver uma posição comum pela reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (Per-Anders Pettersson/Getty Images)

O Brics negocia internamente para avaliar se pode haver uma posição comum pela reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (Per-Anders Pettersson/Getty Images)

share
Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 17h10.

Última atualização em 31 de janeiro de 2024 às 17h17.

A ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, confirmou nesta quarta-feira, 31, a entrada de Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos como membros plenos do Brics. Ao mesmo tempo, recordou que a Argentina desistiu do ingresso.

A decisão já havia sido anteriormente anunciada pelo governo de Buenos Aires, sob a Presidência de Javier Milei.

A África do Sul ocupava no ano passado a presidência rotativa do Brics, agora com a Rússia.

Modelo novo

Segundo a ministra, o grupo também estabeleceu um modelo de nações parceiras, para acomodar os 17 países que almejavam entrar no Brics mas ainda não foram formalmente aceitos.

Pandor afirmou que há espaço para se usar mais moedas locais e menos o dólar, no comércio entre as nações do grupo.

Também mencionou que o Brics negocia internamente para avaliar se pode haver uma posição comum pela reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.

Acompanhe tudo sobre:BricsArgentinaRússia

Mais de Mundo

Trump ultrapassa Kamala em modelos de projeção de vitória e ganha força na campanha

Papel de Musk em campanha de Trump traz questões sobre sua influência em eventual futuro governo

Israel bombardeia base da unidade naval do Hezbollah em Beirute

Modi diz a Putin que Índia apoia solução pacífica para conflito na Ucrânia