Mundo

Líder catalão diz que Espanha promoveu um "golpe de estado"

Carles Puigdemont afirmou que "a Catalunha está no caminho para se tornar uma República por meio da democracia" e pediu ajuda da União Europeia

Carles Puigdemont: Puigdemont afirma que ele e seus aliados separatistas estão sendo perseguidos (Yves Herman/Reuters)

Carles Puigdemont: Puigdemont afirma que ele e seus aliados separatistas estão sendo perseguidos (Yves Herman/Reuters)

share
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de novembro de 2017 às 18h29.

Madri - O presidente regional deposto da Catalunha, Carles Puigdemont, afirmou que vencerá nas urnas, no próximo mês, o que chama de "repressão" por parte do governo espanhol aos desejos de independência da região.

Segundo Puigdemont, "a Catalunha está no caminho para se tornar uma República por meio da democracia".

Além disso, ele acusou a Espanha de promover um "golpe de estado" em solo catalão e pediu ajuda da União Europeia.

O líder usou o francês para se comunicar com cerca de 200 prefeitos da Catalunha que se reuniram em um museu de arte em Bruxelas. Eles aplaudiram Puigdemont antes do início do discurso e o chamaram de "presidente" em coro.

Puigdemont fugiu para Bruxelas depois que o governo central espanhol dissolveu o Parlamento e o governo regional devido às tentativas de secessão da região.

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou que está defendendo a lei, mas Puigdemont afirma que ele e seus aliados separatistas estão sendo perseguidos.

Funcionários catalães que estavam no evento em Bruxelas convidaram os líderes da UE a aceitarem a causa da região. Um grupo de prefeitos levantou cartazes pedindo ajuda à Catalunha.

No fim do ato, eles cantaram o hino catalão. As eleições regionais estão programadas para ocorrerem em 21 de dezembro.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:CatalunhaEspanhaEuropaUnião Europeia

Mais de Mundo

Justiça dos EUA faz alerta a Musk por sorteio de US$ 1 milhão a eleitores

Por que Brasil fechou as portas do Brics para Venezuela? Entenda

Huawei, Alibaba e mais de 300 empresas chinesas buscam oportunidades no Oriente Médio

Brics aprova ingresso de Cuba, Nigéria, Vietnã e mais 10 países na condição de 'parceiros'