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Igrejas católicas do Sri Lanka ficarão fechadas por tempo indeterminado

Governo do Sri Lanka decretou estado de emergência e procura responsáveis pelo atentado reivindicado pelo Estado Islâmico

Sri Lanka: atentados mataram 359 pessoas no Domingo de Páscoa (Dinuka Liyanawatte/Reuters)

Sri Lanka: atentados mataram 359 pessoas no Domingo de Páscoa (Dinuka Liyanawatte/Reuters)

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AFP

Publicado em 25 de abril de 2019 às 06h27.

Última atualização em 25 de abril de 2019 às 06h27.

Todas as igrejas católicas do Sri Lanka permanecerão fechadas e suspenderão as missas públicas até que a situação de segurança melhore no país, depois dos atentados que mataram 359 pessoas no domingo de Páscoa.

"Por conselho das forças de segurança, manteremos todas as igrejas fechadas", afirmou à AFP uma fonte religiosa.

"Não vai acontecer nenhuma missa pública até nova ordem", completou a fonte.

No domingo de Páscoa, três igrejas foram atacadas no momento da missa, assim como vários hotéis de luxo do país.

Após os atentados, as autoridades reforçaram a segurança ao redor dos templos.

A minoria cristã representa 7% da população do Sri Lanka, um país majoritariamente budista (70%).

O governo do Sri Lanka decretou estado de emergência e procura os responsáveis pelo atentado, atribuído a um movimento islamita local, o National Thowheeth Jama'ath (NTJ), e reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Nos últimos dias foram detidas 75 pessoas.

Nesta quinta-feira, as Forças Armadas anunciaram a mobilização de milhares de soldados para ajudar a polícia nas buscas.

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