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Gregos contrários a resgate retomam liderança

Uma pesquisa separada feita pela Metron Analysis para o jornal Eleftherotypia mostrou o apoio ao Syriza em 19,5%, dando ao partido uma ligeira vantagem de 0,9% sobre o Nova Democracia.

Samaras está ansioso para mostrar aos credores do país - O FMI e a UE - que está fazendo as reformas prometidas em troca de ajuda e também está confrontando os poderosos sindicatos. (Getty Images)

Samaras está ansioso para mostrar aos credores do país - O FMI e a UE - que está fazendo as reformas prometidas em troca de ajuda e também está confrontando os poderosos sindicatos. (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2013 às 13h02.

Atenas - O partido esquerdista de oposição na Grécia recuperou uma pequena vantagem sobre os conservadores que estão no poder, de acordo com duas pesquisas de opinião publicadas no sábado.

Uma pesquisa feita pela Pulse para o jornal 6 Imeres mostra 24 por cento de apoio ao Syriza, dando ao partido uma vantagem de 1,5 ponto percentual sobre o Nova Democracia, mas ainda dentro da margem de erro de 2,7 por cento.

Uma pesquisa separada feita pela Metron Analysis para o jornal Eleftherotypia mostrou o apoio ao Syriza em 19,5 por cento, dando ao partido uma ligeira vantagem de 0,9 por cento sobre o Nova Democracia.

O partido Nova Democracia, do primeiro-ministro Antonis Samara, que venceu as eleições em junho com 29,6 por cento dos votos, tem aparecido lado a lado com o Syriza, partido que se opõe ao resgate financeiro, nas pesquisas recentes.

"(A pesquisa) não mostra uma clara tendência ou direção, assim como nenhum partido demonstra atualmente o tipo de força que possa levar a uma séria mudança," escreveu o presidente da Pulse, Yorgos Arapoglou no jornal.

Samaras está ansioso para mostrar aos credores do país - O FMI e a UE - que está fazendo as reformas prometidas em troca de ajuda e também está confrontando os poderosos sindicatos.

A ajuda veio a um preço de cortes drásticos nos salários e pensões. Os gregos têm visto seu padrão de vida desmoronar depois de seis anos de recessão e três anos de austeridade. A irritação pública contra as medidas tem aumentado e as greves têm sido frequentes nas últimas semanas.

Apesar das ações dos grevistas paralisarem o transporte público na capital e causarem escassez de alimentos nas ilhas, a pesquisa da Pulse viu que os gregos estão divididos em relação à posição da coalizão sobre os protestos, com 45 por cento discordando e 44 por cento concordando.

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