Mundo

Governo considera positiva economia com horário de verão

Apesar do aumento de consumo no período, governo se mostrou satisfeito com a redução de energia

A economia de energia foi de 4,4% no horário de verão (EXAME)

A economia de energia foi de 4,4% no horário de verão (EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2012 às 19h23.

Brasília - Apesar de ter apresentado um consumo de energia maior que no ano anterior, o resultado do horário de verão deste ano foi considerado “altamente positivo” pelo governo. A redução foi de 2.376 megawatts (MW), no horário de pico, ante 2.587 MW do período anterior. Os resultados foram debatidos hoje (24), durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

“Duzentos megawatts a menos em uma conta de 71 mil MW é uma diferença desprezível”, avalia o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, comparando a diferença da redução do consumo com a demanda total por eletricidade do país.

Segundo Chipp, o aumento no consumo em relação ao horário de verão anterior pode ter sido causado pela mudança de hábito dos brasileiros, especialmente das classes C e D, que, com mais aparelhos eletrônicos, acabam ficando mais tempo em casa.

De acordo com o ONS, o horário de verão, que vigorou de 17 de outubro a 20 de fevereiro, resultou em uma redução de 4,4% na demanda de energia no horário de pico, nas regiões onde o sistema foi adotado. No ano passado, a diminuição foi de 4,7% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 4,8%, na Região Sul. A economia da geração térmica evitada com a adoção do horário de verão foi estimada em R$ 30 milhões.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEnergiaEnergia elétricaGovernoHorário de verãoServiços

Mais de Mundo

Líder da oposição é encontrado morto na Venezuela; partido acusa regime de Maduro

Visitas estrangeiras à Argentina caíram 27,3% em setembro

Israel apresenta nova proposta de trégua que inclui cessar-fogo permanente em Gaza

Geração Z revela divisão de gênero na hora de escolher entre Trump e Kamala