Mundo

FMI reduz previsão de crescimento econômico da China para 4,8% em 2024

Nova previsão para a economia chinesa se mantém próxima da meta do governo de 5%, com desafios no consumo interno

Economia da China: FMI projeta crescimento de 4,8% em 2024, perto da meta do governo. (Getty Images)

Economia da China: FMI projeta crescimento de 4,8% em 2024, perto da meta do governo. (Getty Images)

China2Brazil
China2Brazil

Agência

Publicado em 24 de outubro de 2024 às 16h01.

Tudo sobreComércio
Saiba mais

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu ligeiramente sua previsão de crescimento econômico para a China em 2024, estimando um aumento de 4,8%. Apesar da redução, a nova estimativa continua dentro da meta de crescimento de cerca de 5%, estabelecida pelo governo chinês este ano. O economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, destacou que as previsões não levaram em consideração as recentes medidas de estímulo fiscal implementadas pela China.

Aumento das exportações pode evitar desaceleração

Segundo as últimas previsões do FMI, o aumento das exportações da China desempenhará um papel fundamental em evitar um abrandamento adicional no crescimento econômico. Durante uma coletiva de imprensa, Gourinchas apontou que o maior desafio enfrentado pelo país é o baixo gasto do consumo interno, que tem limitado o potencial de recuperação mais acelerada.

Desempenho no terceiro trimestre de 2023

Dados oficiais divulgados pela China em 18 de outubro indicaram um crescimento de 4,6% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o período homólogo. Embora positivo, o número foi inferior ao crescimento de 4,7% registrado no segundo trimestre de 2023.

Gourinchas observou que, apesar das dificuldades, a economia chinesa continua a apresentar sinais de resiliência, impulsionada por fatores externos, como o desempenho das exportações.

​.

Acompanhe tudo sobre:ChinaComércio exterior

Mais de Mundo

As monarquias ainda existentes no mundo; saiba quais são

Catar diz que retomou contato com Hamas após assassinato de líder do grupo

No Brics, Mauro Vieira diz que não haverá paz sem Estado palestino independente

Xi pede cessar-fogo em Gaza e insiste para que guerra no Líbano não seja propagada