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FMI e Argentina avançam em negociação sobre dívida, mas não fecham acordo

A Argentina e o FMI estão negociando um acordo firmado em 2018 pelo ex-presidente Mauricio Macri, o maior na história do Fundo, mas que não conseguiu aplacar a crise no país

ARGENTINA: a alta inflação no país gerou inúmeras greves desde o início do ano. (Martin Acosta/Reuters)

ARGENTINA: a alta inflação no país gerou inúmeras greves desde o início do ano. (Martin Acosta/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de julho de 2021 às 12h10.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o governo da Argentina afirmaram nesta terça-feira que conseguiram avançar nas negociações para a reestruturação de uma dívida de cerca de 45 bilhões de dólares em meio à crise econômica no país.

O ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán, reuniu-se na Itália com autoridades do FMI comandadas pela diretora-gerente, Kristalina Georgieva, durante reunião do G20. Apesar dos avanços, as partes ainda não chegaram a um acordo.

"As autoridades argentinas e o pessoal técnico do FMI mantiveram reuniões produtivas para avançar com o trabalho técnico na direção de um programa respaldado pelo FMI", disse o fundo em comunicado.

"Em particular, houve avanço na identificação de opções de política para desenvolver o mercado de capitais doméstico, mobilizar a arrecadação fiscal e fortalecer a resiliência externa da Argentina", completou.

A Argentina e o FMI estão negociando um acordo firmado em 2018 pelo ex-presidente Mauricio Macri, o maior na história do Fundo, mas que não conseguiu aplacar a crise no país, que segue lutando contra a dívida elevada, inflação alta e debilidade da moeda.

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