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Família do jornalista Sotloff quer decapitador do EI preso

Família do jornalista decapitado no ano passado pelo grupo Estado Islâmico, que opera na Síria e no Iraque, foi "informado da identidade de John"

'Jihadi John' foi identificado pelo jornal Washington Post como o jovem londrino Mohammed Emwazi (AFP)

'Jihadi John' foi identificado pelo jornal Washington Post como o jovem londrino Mohammed Emwazi (AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 09h22.

Miami - A família do jornalista americano Steven Sotloff anseia por ver seu decapitador atrás das grades, o qual teria sido identificado nesta quinta-feira como um jovem londrino.

"Se Mohammed Emwazi - como foi identificado - for o homem que executou Steve, os Sotloff confiam, inteiramente, em que os serviços de Segurança e de Inteligência americanas vão capturá-lo", disse seu porta-voz Barak Barfi em e-mail enviado à AFP, depois que a imprensa americana divulgou a identidade do "Jihadista John".

"Anseiam pelo dia em que John será julgado e condenado pelo crime de executar Steve", afirmou Barfi.

"É assim que funciona a Justiça americana e é assim que essa nação prevalecerá sobre as forças malignas que querem impedir nosso estilo de vida", completou.

A família do jornalista decapitado no ano passado pelo grupo Estado Islâmico, que opera na Síria e no Iraque, foi "informado da identidade de John", acrescentou o porta-voz.

Depois de aparecer mascarado em vários vídeos decapitando cinco reféns ocidentais, incluindo Sotloff, o jihadista foi identificado nesta quinta-feira por vários jornais como Emwazi, um jovem programador londrino nascido no Kuwait. Ele teria viajado para a Síria em 2012.

Sotloff foi decapitado pelos extremistas um ano depois de ter sido sequestrado na Síria, em represália aos ataques aéreos americanos contra o EI no Iraque.

A família de Sotloff vive no bairro Pinecrest de Miami, na Flórida.

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