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Ex-presidente egípcio Mursi condenado a 20 anos de prisão

Derrubado em 2013 pelo exército, Mohamed Mursi foi condenado a 20 anos de prisão por envolvimento na prisão e torturas de manifestantes durante seu mandato


	O ex-presidente egípcio Mohamed Mursi: maioria dos analistas esperava que fosse ele condenado à morte
 (Jin Lee/Bloomberg)

O ex-presidente egípcio Mohamed Mursi: maioria dos analistas esperava que fosse ele condenado à morte (Jin Lee/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2015 às 09h41.

O ex-presidente islamita egípcio, Mohamed Mursi, derrubado em 2013 pelo exército, foi condenado nesta terça-feira a 20 anos de prisão por envolvimento na prisão e torturas de manifestantes durante seu mandato.

Mursi foi, por outro lado, absolvido da acusação de incitação ao assassinato de dois manifestantes e um jornalista durante um protesto ante o palácio presidencial em 2012, mas a maioria dos analistas esperavam que fosse condenado à morte.

Outros 12 coacusados, basicamente dirigentes de sua confraria Irmandade Muçulmana e de seu governo, foram condenados a 20 anos de prisão pelas mesmas acusações, ou seja, por ter usado violência, prisão e tortura de manifestantes durante um protesto em 5 de dezembro de 2012 ante um palácio presidencial.

Dois outros dirigentes foram condenados a dez anos.

Os 15 acusados foram absolvidos das acusações de assassinato, o que parece um veredicto relativamente clemente se levadas em conta as penas capitais sistematicamente pronunciadas em outros julgamentos contra a Irmandade Muçulmana.

Mursi ganhou as primeiras eleições presidenciais democráticas celebradas no Egito depois da queda de Hosni Mubarak em 2011.

Seu advogado indicou que vai recorrer da sentença.

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