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Ex-assessor de Trump entregará documentos ao Senado dos EUA

Inicialmente, o general reformado tinha se negado a cooperar com o comitê que investiga os vínculos da campanha eleitoral de Trump com a Rússia

Flynn: ele começará a entregar documentos pessoais e de duas companhias controladas por ele ao Senado na próxima semana (Carlos Barria/Reuters)

Flynn: ele começará a entregar documentos pessoais e de duas companhias controladas por ele ao Senado na próxima semana (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de maio de 2017 às 21h13.

Nova York - O ex-assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos Michael Flynn se comprometeu a entregar a um comitê do Senado diversos documentos de empresas controladas por ele dentro das investigações sobre sua relação com a Rússia, informou nesta terça-feira o "The Wall Street Journal".

Flynn tinha sido nomeado para o cargo pelo presidente do país, Donald Trump, renunciou no dia 13 de janeiro, em meio a um escândalo por esconder seus contatos com representantes do Kremlin.

Inicialmente, o general reformado tinha se negado a cooperar com o Comitê de Inteligência do Senado, que investiga os vínculos da campanha eleitoral de Trump com a Rússia. Flynn se amparava no direito constitucional de não testemunhar se suas palavras forem usadas para prejudicá-lo.

Mas, segundo o "Journal", uma fonte não identificada afirmou que Flynn começará a entregar documentos pessoais e de duas companhias controladas por ele ao Senado na próxima semana.

O jornal explicou que o Comitê de Inteligência do Senado tinha requerido os documentos porque eles não estavam protegidos pela quinta emenda da Constituição dos EUA, que tinha sido utilizada previamente pelo ex-assessor para não colaborar.

A disposição de Flynn de entregar essa documentação foi comunicada hoje ao Senado em carta enviada pela defesa do ex-assessor, segundo o "Journal".

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