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EUA e Europa concordam com novas sanções contra Rússia

Segundo comunicado, dirigentes "enfatizaram sua vigilância sobre apoio militar direto que a Rússia poderia estar dando aos separatistas envolvidos em combates"


	Rússia e Ucrânia: EUA responsabilizaram Rússa pela queda do voo MH17 e endurecem discurso
 (Bloomberg)

Rússia e Ucrânia: EUA responsabilizaram Rússa pela queda do voo MH17 e endurecem discurso (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 16h54.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, e os chefes de governo de seus principais aliados europeus concordaram em impor novas sanções econômicas contra a Rússia por causa do suposto acordo de Moscou aos separatistas da Ucrânia.

Obama teve uma teleconferência com a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente da França, François Hollande, e os primeiros-ministros do Reino Unido, David Cameron, e da Itália, Matteo Renzi.

"Os cinco chefes de Estado e de governo confirmaram que, nestas condições, pretendiam adotar novas medidas contra a Rússia", disse o gabinete de Hollande.

As discussões acontecem em meio a uma retórica cada vez mais dura de funcionários do governo dos EUA contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a quem acusam de responsabilidade pela queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, com 298 pessoas a bordo, no leste da Ucrânia, no dia 17.

As informações disponíveis até agora indicam que o avião foi derrubado por um míssil disparado pelos separatistas da região.

Segundo o comunicado do gabinete de Hollande, os dirigentes ocidentais "enfatizaram sua vigilância sobre o apoio militar direto que a Rússia poderia estar dando aos separatistas envolvidos em combates" e concordaram que Putin "não tomou medidas concretas para garantir o controle da fronteira Rússia-Ucrânia".

Em Berlim, um porta-voz de Merkel disse que os dirigentes ocidentais acreditam que a Rússia permitiu que armas continuassem a ser entregues para a Ucrânia mesmo depois da queda do avião da Malaysia Airlines.

"Houve unanimidade de que as sanções devem pressionar a Rússia a não desestabilizar mais a Ucrânia e, em lugar disso, deve proceder na via diplomática para resolver a crise", afirmou o porta-voz.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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