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Estados Unidos anunciam novas restrições para viagens a Cuba

O governo americano anunciou que as visitas a Cuba através de cruzeiros e iates, assim como aviões privados e corporativos, não vão ser permitidos

EUA-Cuba: voos comerciais poderão continuar operando (Chip Somodevilla/Getty Images)

EUA-Cuba: voos comerciais poderão continuar operando (Chip Somodevilla/Getty Images)

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EFE

Publicado em 4 de junho de 2019 às 13h29.

Última atualização em 4 de junho de 2019 às 17h03.

Washington — O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira que proibirá as viagens em cruzeiro a Cuba, o que desfere um duro golpe contra a economia cubana e a essa pujante indústria que tinha crescido desde a aproximação iniciada em 2014.

O Departamento de Estado especificou em comunicado que "os EUA não permitiram as visitas a Cuba através de embarcações de passageiros e embarcações recreativas, incluindo cruzeiros e iates, assim como aviões privados e corporativos".

Apesar das novas restrições, os voos comerciais poderão continuar operando entre EUA e Cuba.

Cuba reage

O governo cubano afirmou nesta terça-feira que serão um fracasso as medidas anunciadas pelos Estados Unidos para restringir ainda mais as viagens dos cidadãos americanos a Cuba, aonde não poderão mais chegar de navio nem sob a categoria de visita cultural e educativa conhecida como "people to people".

"Rejeitamos energicamente o anúncio dos EUA de novas sanções contra Cuba que restringem as viagens de americanos e endurecem o bloqueio. Pretendem asfixiar a economia e danificar o nível de vida dos cubanos para conseguirem concessões políticas. Fracassarão outra vez", disse no Twitter o ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez.

Esta é a primeira reação de Cuba às novas sanções divulgadas pelo Departamento de Estado dos EUA, que previsivelmente terão um alto impacto na economia cubana, atualmente imersa na pior crise da última década.

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