Mundo

Erdogan é favorito no 2º turno presidencial na Turquia, mas oposição tenta avançar

No primeiro turno, que aconteceu em 14 de maio, Erdogan obteve 49,5% dos votos, contra 44,9% do rival Kemal Kilicdaroglu

Turquia: Kilicdaroglu, porém, ainda tem chance de reverter o resultado e aposta em uma aproximação com os nacionalistas (Mustafa Kamaci/Presidential Press Office/Reuters)

Turquia: Kilicdaroglu, porém, ainda tem chance de reverter o resultado e aposta em uma aproximação com os nacionalistas (Mustafa Kamaci/Presidential Press Office/Reuters)

share
Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 26 de maio de 2023 às 15h56.

O atual presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, é favorito para vencer as eleições presidenciais que acontecem no próximo domingo, 28, conforme indicam múltiplas pesquisas de intenções de voto. No primeiro turno, que aconteceu em 14 de maio, Erdogan obteve 49,5% dos votos, contra 44,9% do rival Kemal Kilicdaroglu.

Kilicdaroglu, porém, ainda tem chance de reverter o resultado e aposta em uma aproximação com os nacionalistas e em estratégias para convencer os mais de 8 milhões de turcos que não foram às urnas no primeiro turno.

O candidato da oposição, que se consolidou como contrário ao autoritarismo de Erdogan, se comprometeu a não avançar em negociações de paz com militantes curdos, e expulsar do país os milhões de refugiados sírios.

Estratégia de Erdogan para vencer a eleição

Erdogan já governa o país há 20 anos, e é favorito mesmo diante da disparada na inflação e do congelamento da taxa de juros. Seu partido já conquistou a maioria no parlamento, e o candidato que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, Sinan Ogan, que obteve 5,2% dos votos, declarou apoio ao atual presidente.

Como estratégia para enfraquecer o opositor, Erdogan tem apostado em pintar Kilicdaroglu como próximo ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) para enfraquecê-lo entre os nacionalistas religiosos.

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:TurquiaEleições

Mais de Mundo

Aeroporto da Nova Zelândia impõe limite de 3 minutos para abraços de despedida

Eleições EUA 2024: Kamala considera Trump um fascista 'cada vez mais desequilibrado'

Paralisados desde setembro, trabalhadores da Boeing rejeitam acordo e prorrogam greve, diz sindicato