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Eleições nos EUA: o que são os swing states?

Modelo americano faz com que estados menores tenham mais peso na disputa; veja quais são os locais decisivos em 2024

Swing States: estados-chave influenciam diretamente o resultado eleitoral nos EUA (Edgard Garrido/Reuters)

Swing States: estados-chave influenciam diretamente o resultado eleitoral nos EUA (Edgard Garrido/Reuters)

Publicado em 5 de novembro de 2024 às 13h38.

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Milhões de americanos vão às urnas nesta terça-feira, 5, para escolher o próximo presidente dos Estados Unidos. No país, o modelo eleitoral faz com que a disputa em estados menores e menos previsíveis seja decisiva para definir o presidente. São os chamados “swing states” ou estados-pêndulo, onde não há uma preferência clara entre os partidos, e o vencedor pode variar a cada eleição.

Diferente do Brasil, onde o candidato mais votado é eleito, o sistema norte-americano funciona de forma indireta, por meio do Colégio Eleitoral. Cada estado possui um número de delegados, totalizando 538.

Em 48 dos 50 estados, vale a regra de “o vencedor leva tudo”: o candidato com a maioria dos votos populares conquista todos os delegados do estado. Para vencer a eleição, é necessário conquistar ao menos 270 delegados, a maioria simples.

A disputa real ocorre em um pequeno grupo de estados indecisos, os swing states, que não têm um histórico consistente de voto em um único partido. Em 2024, esses estados são Pensilvânia, Wisconsin, Michigan, Arizona, Nevada, Geórgia e Carolina do Norte, somando juntos 93 delegados.

O número de delegados por estado é baseado na sua representação no Congresso, que considera os dois senadores fixos e o número de deputados, definido pela população.

Mudanças populacionais, como as identificadas pelo censo de 2020, podem alterar o número de delegados: enquanto Texas e Flórida ganharam mais delegados, Califórnia e Nova York perderam um cada.

Colégio Eleitoral e papel dos delegados

Além dos estados, o Distrito de Columbia tem direito a três delegados. Já os territórios americanos, como Guam e Porto Rico, não participam na eleição presidencial e, portanto, não possuem delegados, ainda que realizem primárias simbólicas.

Em 32 estados, leis proíbem os delegados de votarem em um candidato diferente do vencedor nas urnas. Apesar de incidentes com delegados “infiéis”, isso nunca alterou o resultado final de uma eleição presidencial.

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