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Quatro palestinos morrem durante protestos na Faixa de Gaza

Quatro palestinos foram mortos por disparos israelenses, um deles foi atingido na cabeça e cerca de 445 pessoas precisaram de atendimento médico

Gaza: esta é a quarta semana de protestos na fronteira entre Gaza e Israel (Mohammed Salem/Reuters)

Gaza: esta é a quarta semana de protestos na fronteira entre Gaza e Israel (Mohammed Salem/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de abril de 2018 às 11h09.

Última atualização em 20 de abril de 2018 às 14h17.

Cidade de Gaza - Quatro palestinos morreram nesta sexta-feira por disparos do Exército de Israel nos protestos da Grande Marcha do Retorno, convocada junto à fronteira de Faixa de Gaza com Israel, nas quais quase uma centena de pessoas ficaram feridas por bala, informaram fontes médicas palestinas.

Além disso, os serviços médicos atenderam 445 pessoas, 96 delas por ferimento a bala e as demais por balas revestidas de borracha, quedas ou intoxicação por inalação de gás lacrimogêneo.

O Exército israelense disse em comunicado que desde a manhã "aconteceram distúrbios em cinco pontos perto da fronteira com a Faixa de Gaza".

"Cerca de três mil palestinos participaram dos distúrbios, ao tentar se aproximar das infraestruturas de segurança, perto das quais queimaram pneus e tentaram jogar petardos com artefatos inflamáveis", conforme a nota do Exército israelense.

As tropas israelenses na região estão respondendo com meios antidistúrbios e disparam de acordo com as regras para abrir fogo nestes casos, afirmou o comunicado militar.

Neste sentido, a nota afirma que o Exército "não vai permitir nenhum dano à infraestrutura de segurança que protege os civis israelenses e agirá contra os arruaceiros violentos e os terroristas que o tentarem".

Por sua vez, em discurso na televisão, o chefe político do movimento islamita palestino Hamas, Ismail Haniye, encorajou os habitantes da faixa a manter as mobilizações.

 

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