Mundo

Dilma pede comando da ONU no Mali e faz alerta

Dilma advertiu que "o combate ao terrorismo não pode violar os direitos humanos" nem reavivar "nenhuma das tentações, incluindo as antigas tentações coloniais"


	Dilma Rousseff: mais de 2.300 soldados franceses já estão no Mali.
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Dilma Rousseff: mais de 2.300 soldados franceses já estão no Mali. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 16h29.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff declarou nesta quinta-feira que as ações militares no Mali devem ser submetidas a uma decisão da ONU, e alertou para eventuais "tentações coloniais", após 14 dias de intervenção militar francesa no conflito.

"No que se refere ao Mali, defendemos que as ações militares sejam submetidas a uma decisão do Conselho de Segurança da ONU, com atenção à proteção dos civis", afirmou Dilma aos presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, reunidos em uma cúpula bilateral em Brasília.

Dilma advertiu que "o combate ao terrorismo não pode violar os direitos humanos" nem reavivar "nenhuma das tentações, incluindo as antigas tentações coloniais".

Rompuy assegurou, por sua vez, que a Europa condena os atos de grupos terroristas que "colocam em perigo a integridade territorial e a segurança da população" no Mali, ao mesmo tempo em que destacou a intervenção francesa como parte dos esforços contra o terrorismo.

Mais de 2.300 soldados franceses já estão no Mali e na quarta-feira teve início a implementação dos soldados da força africana aprovada pela ONU.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGuerrasMaliPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

Morales pede a Arce que processe ministros por ataque armado do qual foi alvo

Otan confirma que militares norte-coreanos estão na Rússia para auxiliar na guerra contra Ucrânia

Iraque acusa Israel de violar seu espaço aéreo durante ataques contra o Irã

Israel bombardeia Gaza e Líbano após Egito anunciar proposta de trégua